Uma luta mordaz e devastadora erupcionou dentro da classe dominante israelense. Faz apenas poucos meses que Benjamin ‘Bibi’ Netanyahu retornou ao seu posto, e ele está determinado a forçar o Knesset [Parlamento] de Israel a aprovar uma série de reformas judiciais. Ao fazer isso, ele enfureceu a maioria dos grandes capitalistas, que, por sua vez, tomaram a medida inusitada de impulsionar mobilizações com enormes multidões nas ruas. Quando a classe dominante parte para um conflito aberto dessa forma, ela carrega, consigo, o perigo de derrubar a farsa que em tempos "normais" dissimula o real funcionamento de seu domínio. O conflito presente não é uma exceção.
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França: a luta avança, Macron deve cair!
A manifestação em massa de ontem (23) na França levou a luta contra Macron a novos patamares. Nos últimos dois meses, o movimento (desencadeado por um novo ataque à aposentadoria) vem se intensificando. Autoridades do governo esperavam que tudo voltasse ao normal no fim de semana, contando com o enfraquecimento do movimento após a manifestação de quinta-feira. Eles estavam errados. Ontem, 3,5 milhões de trabalhadores e jovens inundaram as ruas da maioria das cidades da França, enquanto as greves e protestos assumiam um clima decididamente mais militante.
Leia Mais »Colapso do Credit Suisse: todo o sistema está falido
A aquisição do Credit Suisse (CS) pelo UBS expõe a enorme instabilidade do mercado financeiro global. É uma expressão da podridão do sistema capitalista mundial. Como sempre, quando os banqueiros perdem no jogo, a classe trabalhadora tem que pagar.
Leia Mais »França: O governo Macron é fraco e tem que cair!
O uso do artigo 49.3 pelo governo de Emmanuel Macron, no dia 16 de março, marcou uma virada no desenvolvimento da luta contra a reforma da Previdência na França. Essa aprovação à força na Assembleia Nacional foi vista, com razão, como um insulto e uma provocação a mais – e até demasiada – por amplas camadas da população.
Leia Mais »Macron impõe a reforma da Previdência na França – O que vem a seguir para o movimento?
Ontem, pela 11ª vez em dez meses, a primeira-ministra Élisabeth Borne invocou o artigo 49.3 da Constituição francesa, para forçar a aprovação da odiada reforma previdenciária de Emmanuel Macron sem votação parlamentar. Isso, porém, não passou despercebido. Nas horas seguintes ao anúncio da primeira-ministra, milhares de pessoas se reuniram na Place de la Concorde, em Paris, para denunciar a manobra. Comícios espontâneos aconteceram em outras cidades.
Leia Mais »O colapso do SVB mostra a fragilidade da economia capitalista
Na manhã de 13 de março, ações bancárias – não apenas nos EUA e não apenas nos bancos regionais, mas em todo o mundo – caíram rapidamente após o colapso dos bancos regionais norte-americanos, SVB Financial e Signature no fim de semana. O que causou seu colapso e há implicações mais amplas?
Leia Mais »França: a luta deve avançar!
Quase dois meses depois do início do movimento contra a reforma da previdência apresentada pelo presidente francês Emmanuel Macron, as massas mais uma vez provaram sua determinação de lutar. Na terça-feira, 7 de março, cerca de 3,5 milhões de pessoas estavam nas ruas em 300 manifestações em todo o país, segundo os sindicatos. Este é o sexto dia de ação desde 19 de janeiro, e trouxe números recordes às ruas.
Leia Mais »França: uma luta na encruzilhada
A mobilização contra a reforma da previdência na França está entrando em uma fase decisiva. Desde 19 de janeiro, as mobilizações confirmaram a força da oposição frente aos ataques do governo Macron à aposentadoria e a toda sua política. Mas, como prevíamos, essas paralisações de 24 horas, por si só, não poderiam fazer Macron recuar do seu principal ataque: o adiamento da idade de aposentadoria, o aumento da duração do período contributivo e a abolição dos regimes especiais para determinados setores da força de trabalho. Agora, todos os olhos estão voltados para uma nova etapa da luta que se inicia.
Leia Mais »Crise na saúde causa aumento global no excesso de mortalidade: o sistema está doente!
Os sistemas de saúde em todo o mundo estão enfrentando uma profunda crise diante da austeridade, do aumento das necessidades sanitárias e da escassez massiva de pessoal. Isso está se traduzindo em um aumento massivo no excesso de mortes. As pessoas estão perecendo evitavelmente sob este sistema podre. Somente uma derrubada revolucionária do capitalismo pode libertar a saúde pública do jugo do capitalismo.
Leia Mais »França Insubmissa: A palavra aos militantes! Por um partido democrático!
Estaríamos vendo a burocratização do partido França Insubmissa? O partido que levou massas para as urnas em 2017 e 2022 num pais onde o voto não é obrigatório. Num momento de tensões políticas onde o governo Macron não tenta mais fingir que governa para todos, o partido de esquerda de …
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