Blog Mulheres Pelo Socialismo

Conselho Federal de Medicina ataca o direito ao aborto legal

A atual crise do capitalismo ataca continuamente os direitos conquistados pela luta da classe trabalhadora. O direito em risco desta vez é sobre o corpo das mulheres, trata-se do direito ao aborto, inclusive nas condições já limitadas previstas pela lei vigente. No dia 3 de abril, foi publicado uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) no Diário Oficial com a proibição da assistolia fetal, que é a prática usada para induzir o aborto em gestações após 22 semanas nos casos previstos pela lei: quando a gravidez causa risco à vida da mulher, quando o feto for anencéfalo ou a gravidez for resultante de um estupro. Este procedimento, proibido pela resolução, serve para interromper os batimentos cardíacos do feto ainda dentro do corpo da mãe para impedir que ele saia do útero ainda com sinais vitais e cause mais danos psicológicos à mulher e à equipe médica envolvida.

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Lênin, o comunismo e a emancipação das mulheres

A desigualdade e a opressão estão tão enraizadas nas estruturas da sociedade, que permeiam toda a vida de uma mulher, independente de onde ela viva no mundo. Essa desigualdade e opressão assumem a sua própria expressão repugnante sob o capitalismo, mas foram transmitidas ao longo de milhares de anos de sociedade de classes.

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Mirem-se no exemplo daquelas mulheres que lutam: trabalho docente e violência nas escolas

Em seu livro A origem da família, da propriedade privada e do Estado Engels afirma que “o desmoronamento do direito materno foi a grande derrota histórica do sexo feminino em todo o mundo (...) Essa degradada condição da mulher, manifestada sobretudo entre os gregos dos tempos heroicos e, ainda mais, entre os dos tempos clássicos, tem sido gradualmente retocada, dissimulada e, em certos lugares, até revestida de formas de maior suavidade, mas de maneira alguma suprimida.” Ao mencionar a Grécia Antiga e, mais especificamente Atenas, que contraditoriamente deu tanto conhecimento à humanidade, Engels aponta que este período deixou como herança também a forma degradante como tratava as mulheres, demonstrando que em um sociedade de classes e de apropriação privada dos meios de produção “cada progresso é simultaneamente um retrocesso relativo, e o bem-estar e desenvolvimento de uns se verificam às custas da dor e da repressão de outros.”

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Pela descriminalização do aborto! Pelo direito das mulheres à vida, à dignidade e à liberdade!

O Supremo Tribunal Federal (STF) vive às voltas quando o assunto é direito da mulher. A pauta do aborto foi retomada pela presidente do STF, ministra Rosa Weber, relatora da ação iniciada em 2017 pelo PSOL. A magistrada, às vésperas de sua aposentadoria compulsória em 2 de outubro deste ano, marcou para dia 22 de setembro o início do julgamento da ação que questiona a criminalização do aborto em gestações de até 12 semanas. O que significaria não considerar mais crime a interrupção voluntária da gravidez e assegurar o direito fundamental à vida, à dignidade, à liberdade e à saúde da mulher trabalhadora.

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A opressão da mulher e a prostituição sob o ponto de vista marxista

Algumas correntes feministas defendem a ideia de que a noção de prostituição deve ser abandonada e substituída pela de "trabalho sexual”. Ou seja, a prostituição seria equiparável a qualquer outra forma de trabalho, e, assim, deveria ser reconhecida como tal. Segundo a militante feminista Morgane Merteuil (e outras), a prostituição seria, inclusive, uma ferramenta para a luta contra o capitalismo e pela emancipação das mulheres. Neste artigo queremos dar uma resposta a essas ideias, a partir do ponto de vista marxista.

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Mulheres na Comuna de Paris

"Chegamos ao momento supremo, em que devemos poder morrer por nossa Nação. Chega de debilidade! Chega de incertezas! Todas as mulheres às armas! Todas as mulheres ao dever! Versalhes deve ser aniquilada!” Estas foram as palavras de Nathalie Lemel, participante da Comuna de Paris de 1871, e membro da Union des Femmes pour la Defense de Paris et les Soins aux Blesses.

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Red Pills: o que significa a proliferação dos movimentos machistas na internet e como combatê-los?

“No capitalismo, não é possível dissociar a luta pela emancipação das mulheres, pela igualdade de direitos e pela ampliação das conquistas existentes da luta pela derrubada do próprio sistema”. A premissa acima – presente na Plataforma Política de Luta pela Emancipação da Mulher Trabalhadora, do movimento Mulheres pelo Socialismo – …

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“Relato de estupro”: Toda solidariedade à jovem vítima de abuso sexual em Joinville

No final da tarde do dia 9 de janeiro de 2023, Nina Tobal publicou em suas redes sociais um relato do abuso sexual que sofreu no mesmo dia em Joinville. O ocorrido, que tomou lugar em plena luz do dia em uma das avenidas mais movimentadas da cidade, nos prova …

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Que sua voz ecoe, Annie Ernaux! Sobre o aborto e a obra da Nobel de Literatura

Nem só de Copa do Mundo vive o Brasil. Em paralelo ao campeonato mundial, acontece em Paraty/RJ a tradicional festa de literatura Flip 2022; este ano a escritora Annie Ernaux é uma das atrações. A autora francesa, pouco conhecida no Brasil antes de ganhar o Nobel 2022, escreve literatura de …

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