Arte & Cultura

Combater a censura de livros e obras de arte, defender as liberdades democráticas!

Juliana Maciel (PL), prefeita de Canoinhas, SC, voltou a chamar a atenção para uma pauta levantada pela direita mais reacionária nos últimos meses, a censura de livros. Em um vídeo publicado em sua conta do Instagram, Juliana joga dois livros da Mundoteca na lata de lixo e em seguida vomita o velho discurso moralista e hipócrita de defesa dos valores da família. Mesmo para o direito burguês, a ação da prefeita é criminosa, afinal, joga livros comprados com dinheiro público.

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Ficção hollywoodiana, realidade americana

Na primeira cena de Ficção americana, Monk, o protagonista do filme, é questionado por uma aluna sobre o uso da palavra “negro” em sala de aula. Monk explica que o uso do termo se deve ao contexto da “literatura do sul dos Estados Unidos” a ser discutido e trabalhado na disciplina. Essa literatura, ressalta Monk, deve ser entendida em seu contexto, ainda que expresse “pensamentos antiquados e linguagem grosseira”. Mas a estudante reafirma sua ideia de que “não deveríamos mais usar a palavra com n”, deixa a sala de aula e formaliza uma reclamação contra o professor.

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Canto de Liberdade do Tuiuti: homenagem a João Cândido

O Paraíso do Tuiuti é uma Escola de Samba do morro do Tuiuti, em São Cristóvão, vizinho da Mangueira. Seus assentamentos informais começaram a ser levantados após os primeiros despejos dos cortiços do Centro do Rio, derrubados com violência na reforma urbana Pereira Passos nos anos 1900. A Escola foi …

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Abaixo a censura aos trabalhadores da cultura! Por uma arte independente e revolucionária!

No dia 30 de outubro, estivemos presentes na audiência pública sobre os PLs nº 163/2023 e nº 164/2023, promovidos por vereadores reacionários da direita joinvilense. As nefastas propostas desses PLs atingem o Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec), com a censura do conteúdo artístico e a, suposta, redução de riscos de fraude ou desvio do dinheiro público, respectivamente. 

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Shostakovich, a consciência musical da Revolução Russa

Shostakovich nasceu em São Petersburgo, em 25 de setembro de 1906, e morreu em Moscou, no dia nove de agosto de 1975. Sua vida, por conseguinte, abrangeu a Revolução de Outubro, a guerra civil e as duas guerras mundiais, bem como os horrores do stalinismo, que mudou todo o curso de sua vida, assim como mudou o destino do país de Outubro, pisoteando as esperanças e os sonhos despertados pela Revolução Bolchevique. Tais eventos titânicos evocaram a música em escala equivalente e encontraram eco harmônico nas poderosas sinfonias de Shostakovich.

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Músicos do Theatro Municipal aprovam paralisação em 17 de julho

Seguindo uma longa tradição de crises, o modelo de gestão compartilhada por Organizações Sociais (OS) nos presenteia com mais um caso notável de sua ineficiência. Como foi ventilado por mais de um grande jornal, neste ano de 2023, pairou sobre as cabeças dos cantores do Coro Lírico, um dos seis corpos artísticos integrados ao Complexo do Theatro Municipal de São Paulo, a ameaça de demissão em massa por parte da Sustenidos, OS atualmente responsável por gerir o Theatro.

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A morte do artista? Uma perspectiva marxista sobre arte gerada por inteligência artificial

O ano é 2018. No prestigiado leilão de belas artes da Christie na cidade de Nova York, um retrato borrado de um cavalheiro de terno está pendurado ao lado de uma gravura de Andy Warhol e de uma escultura de bronze de Roy Lichtenstein. É intitulado: "Edmond de Belamy, de La Famille de Belamy". Um licitante anônimo por telefone compra o retrato por US$ 432.500, contra uma estimativa inicial de US$ 7 mil a US$ 10 mil. Na parte inferior do quadro, em vez de uma assinatura, há uma linha de código. Não foi produzido por mãos humanas, mas por uma inteligência artificial.

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“Canta primavera”: internacionalismo e revolução em “Tanto Mar” de Chico Buarque

No Brasil da década de 1970, enquanto o fado tropical tocava a violenta ditadura brasileira marcada pelos "anos de chumbo", de Portugal vinha o cheirinho de alecrim da Revolução dos Cravos de 1974, responsável por derrubar o fascismo lusitano. Cheirinho este sentido na canção “Tanto Mar”, composta por Chico Buarque em duas versões, a primeira de 1975 e a segunda de 1978, que, assim como a revolução do 25 de abril, ecoou pelas ondas de rádio dos trabalhadores e da juventude. 

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Que sua voz ecoe, Annie Ernaux! Sobre o aborto e a obra da Nobel de Literatura

Nem só de Copa do Mundo vive o Brasil. Em paralelo ao campeonato mundial, acontece em Paraty/RJ a tradicional festa de literatura Flip 2022; este ano a escritora Annie Ernaux é uma das atrações. A autora francesa, pouco conhecida no Brasil antes de ganhar o Nobel 2022, escreve literatura de …

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Casas de Cultura ameaçadas de terceirização em novo ataque aos serviços públicos

O texto abaixo foi publicado na 6ª edição do Boletim em Defesa do Serviço Público, publicado ao final do mês de junho de 2022. As Casas de Cultura de São Paulo são a “bola da vez” no plano de avanço da terceirização nas políticas públicas do município. Atualmente, a cidade …

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