Ato no consulado dos EUA repudia golpe na Venezuela

À medida que a tensão aumenta na fronteira da Colômbia com a Venezuela, cresce também a solidariedade à revolução venezuelana no mundo todo. E a Corrente Marxista Internacional está empenhada em resistir junto à classe trabalhadora.

O segundo ato no Rio de Janeiro, realizado dia 7 de fevereiro em repúdio ao golpe na Venezuela, reuniu 100 pessoas na frente do consulado dos EUA. Foi maior do que o primeiro realizado dia 23 de janeiro, em frente ao consulado venezuelano, quando Guaidó autoproclamou-se presidente.

A Esquerda Marxista, juntamente com outras organizações políticas de esquerda e democráticas, participou da manifestação convocada pelo Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana. A concentração aconteceu na Cinelândia, seguida de uma marcha até o consulado dos EUA, onde os manifestantes repudiaram as ameaças imperialistas à Venezuela.

O panfleto distribuído pela EM também se posicionou contra as políticas do governo Maduro, porque entendemos que a conciliação de classes de Maduro despeja o peso da crise sobre as costas da classe trabalhadora, asfixia a iniciativa revolucionária das massas, entrega conquistas da revolução que aconteceu naquele país e prepara o caminho para a vitória da reação.

Mas ao mesmo tempo rechaçamos categoricamente o golpe de Estado promovido por Trump e apoiado por Bolsonaro e outros governos a serviço do imperialismo, como o Grupo de Lima. A chegada ao poder da oposição reacionária significaria um desastre muito maior para os pobres e trabalhadores do ponto de vista econômico, social e político.

As reuniões e atividades do Comitê no Rio prosseguirão, e agora se fortalecerão. Aproveitamos para convidar todos para o debate aberto que a Esquerda Marxista e convidados realizarão no dia 20 de fevereiro, no auditório do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro – SINDIPETRO, às 18h (Avenida Passos, 34 – Centro), sobre a revolução e a contrarrevolução em curso na Venezuela.

Tirem as mãos da Venezuela!

Abaixo o golpe imperialista!

Abaixo o governo Bolsonaro!

Viva a Revolução venezuelana!