Adilson Mariano é o novo presidente do PSOL Joinville

O PSOL Joinville empossou sua nova direção dia 19 de outubro. O camarada Adilson Mariano é o novo presidente municipal do partido. A eleição foi realizada em três plenárias ocorridas em setembro, resultando em 70% dos votos para a chapa da corrente Esquerda Marxista e 30% para a Rosa Zumbi. A direção é composta por sete integrantes. Desta forma, a primeira chapa passa a ter cinco militantes na executiva e a segunda, dois.

Por um partido de classe

A Esquerda Marxista entrou no PSOL no início de 2017 para combater pela reconstrução de um partido de classes no Brasil, o que passa, hoje, por ajudar a enraizar o PSOL entre os trabalhadores e a juventude. Na contribuição política que está sendo apresentada neste processo congressual afirma-se: “Para lutar por socialismo e liberdade, o PSOL deve se colocar claramente como o partido da revolução, o partido que pretende lutar ao lado dos explorados e oprimidos pela abolição do regime da propriedade privada dos meios de produção, solidarizando-se com a luta da classe trabalhadora ao redor do mundo, um partido que submete sua participação nas eleições e no parlamento à elevação da consciência e organização do proletariado para pôr abaixo o regime.”

Em Joinville, é preciso colocar o PSOL na linha de frente contra o já anunciado fechamento de 19 escolas estaduais na cidade, em defesa do serviço público ao lado dos servidores, contra a repressão policial aos jovens da periferia, contra todas as formas de discriminação, em apoio a cada categoria de trabalhadores que necessitar entrar em greve por seus direitos, nas manifestações contra as reformas nacionais, em defesa de transporte, saúde e educação públicos, gratuitos e para todos. Mais do que isso, é necessário conectar a defesa de cada um dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora com a necessidade de pôr abaixo o sistema capitalista.

O PSOL deve se colocar claramente como o partido que pode representar o sentimento de uma massa cada vez mais volumosa que rejeita as instituições e a política burguesa. Por isso, deve agitar as consignas “Fora Temer e o Congresso Nacional”, “Por uma assembleia popular nacional constituinte”, “Por um governo dos trabalhadores”.

Uma candidatura que se conecte aos anseios dos jovens e trabalhadores

Para construir-se como uma alternativa, é importante ainda o lançamento de uma forte candidatura a presidente pelo PSOL para 2018, contrapondo-se à tendência de toda a esquerda abraçar a campanha “Lula 2018 para barrar a direita”. Uma candidatura com um programa de classes, que fale com os sentimentos mais profundos das massas, que abra uma perspectiva de “mudar a vida” de verdade, de varrer o lixo e começar uma nova sociedade. É com esta convicção que a Esquerda Marxista está defendendo em todo o processo congressual do partido a pré-candidatura de Nildo Ouriques, sob a base política de sua “Carta aberta à militância do PSOL”.