Muita polêmica gira em torno da criação do Renda Brasil. Na proposta de orçamento de 2021 enviada pela equipe econômica de Bolsonaro ao Congresso (um verdadeiro orçamento de guerra contra o povo), o Bolsa Família – que, segundo as propostas do governo, será substituído pelo novo programa – ainda foi mantido para 2021.
A equipe econômica de Paulo Guedes buscava uma forma de viabilizar economicamente esse novo programa e a proposta de desvincular benefícios previdenciários do salário mínimo – na prática, congelar aposentadorias e pensões – para financiar o Renda Brasil foi negada.
Hoje, 15,2 milhões de famílias recebem o Bolsa Família e o Renda Brasil precisa de R$ 52 bilhões para ser viável economicamente. Paulo Guedes ainda propôs extinguir outros benefícios, como o abono salarial, o seguro-defesa (para pescadores) e a Farmácia Popular, mas essas propostas também foram negadas e as fontes para financiar o programa se restringiram, inviabilizando que ele já fosse inserido à proposta de orçamento de 2021.
Embora exista toda essa polêmica sobre a extinção do Bolsa Família, ele e o Renda Brasil não são essencialmente diferentes. Como veremos neste artigo, ambos são programas liberais de distribuição de renda.
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