Durante décadas muito se tem discutido a questão de como se referir corretamente aos bairros proletários. Os nomes até então usados são formas coloquiais ou "censuradas" dos locais, como comunidades, favelas e morros. O presente texto discute sobre como nós, marxistas, devemos chamar os bairros proletários. Primeiramente, explicando os nomes, seja da perspectiva etimológica (se formos nos referir à palavra “favela” em específico) ou não. Porém, sempre ligando aos contextos históricos.
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Intifada, Primavera Árabe e Gaza – o inverno chegará para o imperialismo
Neste texto buscamos explicar de forma reduzida um pouco da história que levou à situação atual. Deixamos de lado algumas partes que são suficientemente explicadas pela maioria da publicações existentes – a criação de Israel a partir de um acordo entre Stálin e EUA, com o armamento das milícias terroristas de judeus que expulsaram os palestinos de suas casas, vilas e propriedades rurais em 1948 (Nakba), a guerra de 1967 quando Israel atacou os países árabes e aumentou seu território ocupando Gaza, a Cisjordânia e as colinas de Golam, as sucessivas guerras e outros enfrentamentos militares. Passaremos ao ponto em que as massas interviram nas lutas – as Intifadas. Depois, fazemos uma revisão breve da Primavera Árabe e então voltamos aos palestinos e a situação atual, no Oriente Médio e no mundo.
Leia Mais »Sobre As Três Fontes e as Três Partes Constitutivas do Marxismo
Lênin apresentará resumidamente neste texto, os três pontos fundamentais do pensamento de Marx, que são, ao mesmo tempo, fontes e partes constitutivas dessa estrutura, são elas: o materialismo histórico-dialético, cujo desenvolvimento Marx estruturou a partir do materialismo de Feuerbach e de sua compreensão e crítica do complexo sistema filosófico de Hegel; o estudo do regime econômico, com a continuação das investigações de Smith e Ricardo, e o desenvolvimento de sua teoria da mais-valia como fonte de lucro dos acumuladores capitalistas e a doutrina da luta de classes, que Marx foi capaz de deduzir em suas incursões históricas, superando as doutrinas socialistas anteriores, consideradas utópicas.
Leia Mais »Por que os comunistas vendem jornais?
Meta, a gigante da mídia social proprietária do Facebook e do Instagram, começou a bloquear todas as notícias de suas plataformas no Canadá em agosto. A proibição das notícias seguiu-se à aprovação pelo governo federal do Projeto de Lei C-18, a Lei das Notícias Online, que exigia que as big tech pagassem aos meios de comunicação pelo conteúdo que utilizam ou reaproveitam nas suas plataformas. O Google também planejou começar a bloquear as notícias no Canadá até o final do ano, quando o Projeto de Lei C-18 entrar em vigor. Para os comunistas, a proibição de notícias em plataformas pertencentes a bilionários sublinha a necessidade de uma imprensa operária independente através da produção e distribuição de um jornal físico.
Leia Mais »União Nacional: Lula, o Exército e a falsificação histórica
Na Cerimônia de 7 de Setembro de 2023, o governo Lula-Alckmin convocou para Brasília militares indígenas das etnias Tariano, Kuripaco, Baré, Kubeo, Yanomami e Wanano. Em sua conta oficial do Instagram, o presidente afirmou com orgulho - acionando a pauta identitária e a agitação ufanista - que: “O Exército brasileiro tem origem indígena”, seguida da saudação dos militares em suas línguas originárias. Na aparência, essa ação divulga “representatividade”, “respeito” e “inclusão” aos povos originários, massacrados com mais intensidade durante o mandato de Bolsonaro. Porém, na essência, essa posição oficial do governo Lula nada mais é que uma reprodução da falsificação historiográfica e do mito da “três raças” promovida, inicialmente, pelas Escola Militar do Realengo e a Escola Militar da Praia Vermelha e, atualmente, pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no Rio de Janeiro - in stituições de ensino superior dos oficiais de carreira das Armas do Exército, que desenvolveram a historiografia do Estado nacional e de suas forças de repressão.
Leia Mais »Os comunistas e a imprensa operária
A história do movimento operário é farta de exemplos de jornais revolucionários. A preocupação de dialogar com a classe trabalhadora por meio da imprensa obrigatoriamente nos leva aos tempos de Karl Marx e Friedrich Engels. Em maio de 1842, Marx escreveu seu primeiro artigo para a Rheinische Zeitung (Gazeta Renana) criticando a censura do governo prussiano e, em outubro, tornou-se redator-chefe do jornal. No mês seguinte, Marx conhece Engels, que visitava Colônia e, ao retornar à Inglaterra, Engels envia uma série de artigos narrando a situação da classe trabalhadora para serem publicados na Gazeta Renana. Posteriormente, esses artigos juntos se tonariam a obra que conhecemos como “A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra”.
Leia Mais »Você é comunista?
Recentemente, a organização britânica Socialist Appeal lançou a campanha “Você é comunista? Então organize-se!”. Em poucas semanas, as ruas de todo o país estavam tomadas por cartazes anunciando a campanha e orientando os interessados a entrar em contato com a organização. E muitas pessoas, ao que parece centenas delas, se interessaram por aquele convite, a ponto de as organizações irmãs do Socialist Appeal assumirem a campanha em seus países. Além disso, a internacional da qual Socialist Appeal faz parte, a Corrente Marxista Internacional (CMI), assumiu essa campanha em âmbito mundial em seu recente congresso, realizado na Itália.
Leia Mais »O mundo em 2023: crise, guerra e revolução
O seguinte documento foi aprovado no Congresso Mundial da Corrente Marxista Internacional (CMI) de 2023 . Aqui, oferecemos a nossa perspectiva e análise das principais tendências que estão a moldar a política mundial e a luta de classes neste período dramático de agonia mortal do capitalismo.
Leia Mais »Os trotskistas e a interpretação marxista sobre o Brasil
O centenário da Oposição de Esquerda (OE), criada contra o processo de stalinização do Partido Bolchevique e impulsionada por Leon Trotsky a partir de 1923, não deve ser apenas um fato comemorativo, mas também de reflexão sobre a história do trotskismo e as contribuições teóricas e políticas da 4ª Internacional. No Brasil, onde a OE começou a se organizar a partir de 1928, essa reflexão passa necessariamente pelo estudo do texto “Esboço de uma análise da situação econômica e social do Brasil”
Leia Mais »O papel do racismo na divisão da classe trabalhadora
Entre as opressões utilizadas pelo sistema capitalista, o racismo faz parte do repertório sobre o qual se assenta e edifica historicamente a ideia de que os miseráveis foram feitos de um “barro diferente” e, portanto, é natural que sejam explorados, não só por uma raça superior como se possa supor, mas por uma classe que se julga superior.
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