Há 50 anos, em 11 de setembro de 1973, ocorreu no Chile o Golpe de Estado contra o governo socialista de Salvador Allende. A eleição de Allende foi a primeira vez na história em que um candidato que se identificava como marxista chegou ao poder pela via eleitoral. Isso fomentou grandes ilusões entre os social-democratas de todo o mundo. No entanto, como presidente, Allende não conseguiu levar a revolução até sua conclusão. A contrarrevolução que se seguiu quando o General Pinochet e os militares – apoiados pelo imperialismo norte-americano – derrubaram o governo socialista de Salvador Allende foi implacável. O custo foi pago por milhões de trabalhadores chilenos. Neste artigo, recordamos este doloroso marco e recolhemos valiosas lições para o futuro da luta de classes.
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A ocupação e o controle operário pelos Cordões Industriais na Revolução Chilena (1970-1973)
Em 11 de setembro completam-se 50 anos do golpe imperialista aplicado pelas Forças Armadas chilenas contra o governo reformista da Unidade Popular (UP) dirigido por Salvador Allende. Este trágico evento para o proletariado latino-americano precisa ser sempre recordado não apenas para honrar a memória dos que tombaram lutando por um novo mundo, mas também para aprendermos com o processo anterior ao golpe, a revolução chilena de 1970 a 1973.
Leia Mais »Os Brics e a ilusão do desenvolvimento no capitalismo
Repercutiu na imprensa nos últimos dias a participação de Lula na 15ª Cúpula do Brics, ocorrida na África do Sul, entre os dias 22 e 24 de agosto. O encontro reuniu um conjunto de países autodenominados “emergentes”, usando uma retórica que busca mostrar uma “multipolaridade” inexistente. Parte da grande imprensa destacou a presença de “ditaduras” na cúpula, enfatizando especialmente o papel da China e da Rússia, mas não foi assim que se referiu à ditadura monárquica assassina da Arábia Saudita.
Leia Mais »Colômbia: que caminho seguir para a presidência de Petro?
Nas últimas semanas, houve uma crescente ofensiva da classe dominante colombiana contra o governo de Gustavo Petro. Alguns chegaram a falar do risco de um golpe, como o que derrubou Pedro Castillo no Peru, em dezembro do ano passado. Em 7 de junho, milhares de trabalhadores, camponeses e jovens saíram às ruas para defender as reformas propostas por Petro.
Leia Mais »A segunda “onda progressista” da América Latina: primeiro como tragédia, depois como farsa
A eleição de Lula, no Brasil, e de Petro, na Colômbia, em 2022, aumentou o ruído na mídia e nos círculos de esquerda sobre uma segunda “maré rosa” na América Latina. Essa é uma referência à onda de governos ditos “progressistas’ que governaram por vários anos, em vários países do continente, entre 1998-2015. Talvez seja mais apropriado descrever esses governos como uma maré “rosa”, pois certamente estão longe de serem “vermelhos” socialistas. É preciso examinar o caráter dessa primeira onda, os motivos que permitiram que ela durasse tanto, porque chegou ao fim, e as diferentes condições enfrentadas por esta nova onda.
Leia Mais »Pelo fim do ataque de Maduro ao Partido Comunista da Venezuela
A direção do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), partido do governo na Venezuela, caminha para a fase decisiva de seu plano de minar o Partido Comunista da Venezuela (PCV). Em 21 de maio, um grupo de agentes a soldo realizou um fraudulento “Congresso Extraordinário de Filiais do PCV” em Caracas, usurpando a sigla e os símbolos do Partido Comunista e preparando o terreno para futuros ataques ao partido por parte do Estado.
Leia Mais »Assalto ao PCV na Venezuela, o governo quer esmagar a esquerda
Os últimos cinco anos foram marcados por medidas governamentais no campo econômico e político, que expressaram claramente sua profunda e irreversível guinada à direita, sua passagem para o lado da reação e sua traição absoluta ao que foram em seu momento as conquistas da Revolução Bolivariana.
Leia Mais »Haiti: Movimento ‘Bwa Kale’ emerge em luta contra flagelo das gangues
Após sofrer por anos sob um reino de terror nas mãos de gangues que se tornam cada vez mais poderosas, o povo do Haiti está se levantando e contra-atacando para reconquistar o controle de seus bairros e cidades. Um movimento chamado "Bwa Kale" (literalmente "madeira descascada", uma metáfora para um rápido ato de justiça) emergiu no final de abril em resposta à ascensão alarmante da violência relacionada com a ação das gangues nesse ano. Com esse movimento, a população está tomando seu destino em suas próprias mãos e tem estabelecido organizações de autodefesa para proteger os seus bairros das gangues.
Leia Mais »Já está disponível a revista América Socialista – Em Defesa do Marxismo 22
A edição 22 da revista América Socialista – Em Defesa do Marxismo traz, neste primeiro semestre de 2023, um conjunto variado de artigos que buscam discutir arte, economia e história sob a ótica marxista.
Leia Mais »Os primeiros 100 dias do governo Lula-Alckmin
Hoje (10) completam-se 100 dias do novo governo. A vitória de Lula nas urnas em 2022 foi uma vitória da luta de jovens e trabalhadores, que se mobilizaram para derrotar o odiado governo Bolsonaro e sua política reacionária. Mas a luta continua, e nós já explicávamos isso durante a campanha. Além do bolsonarismo continuar vivo – mesmo que debilitado – um governo de união nacional com a burguesia, o governo Lula-Alckmin, está submetido aos interesses fundamentais da classe dominante e do imperialismo.
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