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FSM Palestina Livre: ponto de apoio para a causa palestina ou o seu contrário?

Caio Dezorzi 22/11/2012

 

Está convocado para ocorrer no Brasil, em Porto Alegre (RS), de 28 de Novembro a 1º de Dezembro, o Fórum Social Mundial Palestina Livre.

Sempre afirmamos que o tal “Fórum Social Mundial” (FSM) é um instrumento contrarrevolucionário, financiado por ONGs, empresas e Governos, que busca iludir a juventude, o movimento operário e os movimentos sociais em geral, com uma “máscara” de “luta por mudanças sociais”, mas que aplica a linha de colaboração de classes, unindo capitalistas e proletários para afirmar que “Um outro mundo é possível” sem questionar a propriedade privada dos meios de produção e seu sistema, o Capitalismo. Buscam assim dar “face humana” ao sistema capitalista.

Está convocado para ocorrer no Brasil, em Porto Alegre (RS), de 28 de Novembro a 1º de Dezembro, o Fórum Social Mundial Palestina Livre.

Sempre afirmamos que o tal “Fórum Social Mundial” (FSM) é um instrumento contrarrevolucionário, financiado por ONGs, empresas e Governos, que busca iludir a juventude, o movimento operário e os movimentos sociais em geral, com uma “máscara” de “luta por mudanças sociais”, mas que aplica a linha de colaboração de classes, unindo capitalistas e proletários para afirmar que “Um outro mundo é possível” sem questionar a propriedade privada dos meios de produção e seu sistema, o Capitalismo. Buscam assim dar “face humana” ao sistema capitalista.

Já a realização do “FSM-Palestina Livre” traz outros elementos que devem nos levar a ter uma postura diferenciada em relação à que temos quanto às edições “tradicionais” do FSM. Expliquemos…

O FSM Palestina Livre não foi impulsionado pelos organizadores do FSM. Pelo contrário, os organizadores se viram obrigados a aceitar a realização de um FSM Palestina Livre por pressão exercida pelos militantes palestinos que se reuniram na edição de Dakar em 2011. Essa reunião de militantes palestinos do mundo todo em Dakar foi fruto do afluxo do movimento de resistência palestina impulsionado pela revolução árabe emanada da Tunísia e Egito desde o início de 2011.

Depois de aceitar realizar isso, que na prática deverá ser um encontro mundial de militantes pela causa palestina, a organização do FSM busca se apropriar e atribuir ao encontro a mesma linha política que dá às edições tradicionais: ou seja, não propor nenhuma campanha, não questionar o capitalismo, e engabelar tudo com a conclusão abstrata e inócua de que “Outro Mundo é Possível”. Entretanto, os Palestinos resistem a isso, principalmente através da intervenção da “União Democrática de Entidades Palestinas do Brasil”, que é uma frente das comunidades palestinas do Brasil que foi fundada em oposição à FEPAL, entidade aparelhada pelo PCdoB.

Por pressão da “União Democrática de Entidades Palestinas do Brasil” (UDEP), o FSM Palestina Livre aceita eixos muito mais avançados do que aqueles que os organizadores do FSM gostariam (paz entre Israel e Palestina, respeito aos acordos de Oslo, etc.). A UDEP propôs como eixos: “Estado único, laico e democrático sobre todo o território da Palestina histórica, com garantia para o retorno de todos os refugiados para seus lares e propriedades, assim como a convivência com direitos iguais para todos os cidadãos sem discriminação de raça, cor ou religião, com Jerusalém como sua capital, respeitando o direito das minorias de exercer sua cidadania.” Como podemos ver na convocatória oficial, parte importante dos eixos propostos pela UDEP foi incorporada.

Sobre essas bases, este FSM Palestina Livre ficaria subvertido em um instrumento da causa palestina que poderá ser um marco histórico, reunindo palestinos do mundo inteiro. Mas várias forças dentro do Comitê Organizador buscam desviar os eixos, propondo a formação de dois Estados (o que, na prática, significa reconhecer o Estado de Israel) e também propondo incluir na lista de convidados, figuras que historicamente são contrárias ao direito de retorno dos palestinos às suas casas, das quais foram expulsos (chegaram até a insistir no convite de Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA).

Devemos participar deste FSM Palestina Livre com todo empenho para levá-lo ao seu desenlace mais combativo. Em todas as universidades, sindicatos e movimentos, devemos favorecer a formação de comitês para enviar delegações ao FSM Palestina Livre, realizar atividades de debate e formação sobre a causa palestina, levantando as bandeiras históricas desta luta, pelo fim do Estado de Israel e o direito de retorno de todos os palestinos!

Convocatória para o Fórum Social Mundial Palestina Livre, de 29 de novembro a 1º de dezembro de 2012, Porto Alegre (Brasil)

A Palestina ocupada pulsa em cada coração livre neste mundo e sua causa continua a inspirar solidariedade universal. O Fórum Social Mundial Palestina Livre é uma expressão do instinto humano de se unir por justiça e liberdade, e é um eco da oposição do Fórum Social Mundial à hegemonia do neoliberalismo, do colonialismo e do racismo através das lutas por alternativas econômicas, políticas e sociais para promover a justiça, a igualdade e a soberania dos povos. O FSM Palestina Livre será um encontro global de ampla base popular e de mobilizações da sociedade civil de todo o mundo. Ele visa:

Mostrar a força da solidariedade aos chamados do povo palestino e à diversidade de iniciativas e ações visando promover a justiça e a paz na região.

Criar ações efetivas para assegurar a autodeterminação palestina, a criação de um Estado Palestino com Jerusalém como sua capital, e o atendimento aos direitos humanos e ao direito internacional por:

1-Acabar com a ocupação israelense e a colonização de todas as terras árabes e derrubar o muro;

2-Assegurar os direitos fundamentais dos cidadãos árabe-palestinos de Israel à plena igualdade, e

Implementar, proteger e promover os direitos dos refugiados palestinos de retornar a seus lares e propriedades, como estipula a resolução da ONU 194.

4-Ser um espaço para discussão, troca de ideias, estratégias e planos que desenvolvam a estrutura da solidariedade.

Exatamente após 65 anos de o Brasil ter presidido a seção da Assembleia Geral da ONU que definiu a partilha da Palestina, o Brasil vai abrigar um tipo diferente de fórum global: uma oportunidade histórica de os povos de todo o mundo se levantarem onde seus governos falharam. Os povos do mundo se reunirão para discutir novas visões e ações efetivas para contribuir com a justiça e a paz na região. A participação nesse Fórum deve reforçar estruturalmente a solidariedade com a Palestina; promover ações para implementar os direitos legítimos dos palestinos e tornar Israel e seus aliados imputáveis pela lei internacional. Conclamamos todas as organizações, movimentos, redes e sindicatos em todo o mundo a se unirem ao FSM Palestina Livre, de 289 de novembro a 1º de dezembro, em Porto Alegre, Brasil. Juntos podemos levar a solidariedade à Palestina a um novo patamar. Comitê Organizador do Fórum Social Mundial Palestina Livre.

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