No dia 9 de novembro foi aprovado o processo de impeachment que levou ao fim o mandato do ex-presidente Martín Vizcarra. A acusação que levou todo o processo é a denúncia de recebimento de propina que Vizcarra teria recebido, como governador em 2014, do conglomerado empresarial brasileiro, Odebrecht. Vizcarra não foi eleito para o cargo, tendo assumido como presidente em 2018 após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski, também denunciado em esquemas com a Odebrecht.
A alegação de “incapacidade moral” foi utilizada para justificar o impeachment. O processo foi conduzido por Manuel Merino, ex-chefe do Congresso que assumiu a presidência de forma interina até sua renúncia cinco dias depois.
Merino assumiu a presidência com um discurso conciliador, falando em respeitar o processo eleitoral marcado para o ano seguinte, porém as massas de trabalhadores fartas e desesperadas por condições de vidas dignas já não acreditam mais nas instituições e foram às ruas exigir o “Fora Merino”.
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