Um ano do massacre de Pinheirinho

 

Infelizmente não conseguimos estar presente na importante atividade de hoje, denunciando um ano do Massacre do Pinheirinho. Há um ano o Estado Capitalista mostrava claramente suas garras e cometia uma das maiores injustiças cometidas nos últimos tempos. Ilegalidades, arbitrariedades, “injustiças” da ordem burguesa, mostrando o significado da propriedade privada no capitalismo.

Infelizmente não conseguimos estar presente na importante atividade de hoje, denunciando um ano do Massacre do Pinheirinho. Há um ano o Estado Capitalista mostrava claramente suas garras e cometia uma das maiores injustiças cometidas nos últimos tempos. Ilegalidades, arbitrariedades, “injustiças” da ordem burguesa, mostrando o significado da propriedade privada no capitalismo.
 
Passado um ano o Estado lava as mãos, se utiliza da suposta tripartição do poder para tentar enganar o povo trabalhador. Sabemos muito bem como se articulam e como tentam nos calar. 
 
No caso do Pinheirinho a contradição foi ainda mais evidente, escancarando qualquer limite básico do texto constitucional e do suposto Estado Democrático de Direito que dizem que vivemos.
 
A repressão e a luta contra o direito à moradia, contra a organização da classe trabalhadora de forma geral, segue forte e os desafios apenas nos fortalecem a adotar medidas de frente única contra o Estado Burguês. As reintegrações de posse continuam, seja no campo (vejamos o absurdo do caso Milton Santos), seja na cidade (só em Campinas, três reintegrações de posse estão marcadas, fora o Zumbi dos Palmares, em Sumaré, com a ameaça para março/2013), seja nas fábricas, com a continuidade das agressões contra a Fábrica Ocupada Flaskô ou mesmo com a prática de criminalização do direito de greve e o cerceamento de direitos sindicais básicos.
 
Força à todas as famílias! Que consigamos garantir o direito à moradia, no Pinheirinho, onde cada uma tem sua história de vida!
 
Força à todos os presentes, para que, juntos, possamos seguir denunciando a criminosa reintegração de posse do Pinheirinho, possamos seguir batalhando pelas campanhas de frente única em torno da desapropriação por terra, trabalho e moradia. Da mesma forma que em 08 de dezembro de 2012 estivemos juntos no ato na Avenida Paulista, contem conosco para todas as ações que apontem para o socialismo, lutando pelos direitos sociais mais básicos onde aflorem as contradições da sociedade capitalista.
 
Saudações de luta e resistência, 
Conselho de Fábrica da Flaskô
Sumaré, 22 de janeiro de 2013