Saúde pra dar e não pra vender!

Nosso mandato de deputado colocará como uma de suas lutas prioritárias o estabelecimento de um Sistema Universal de Saúde público, federal, gratuito, de qualidade para todos os cidadãos brasileiros.
Apesar de já existir o SUS (Sistema Único de Saúde) que foi uma conquista por propiciar o atendimento médico gratuito para qualquer brasileiro é desumano que aqueles que têm dinheiro possam ser atendidos nos melhores hospitais privados do Brasil enquanto milhões de brasileiros pobres têm que se sujeitar às filas de pronto-socorros públicos com poucos médicos onde muitos pacientes são atendidos nos corredores ou morrem nas filas, sem sequer ser atendidos.

Existe dinheiro para prover um sistema público de saúde com hospitais e médicos suficientes para atender toda a população com a mesma qualidade dos melhores hospitais privados de hoje. Mas para isso é necessário que o Governo Federal e o Congresso Nacional destinem o dinheiro público para a saúde e não para os banqueiros que nos saqueiam com o pretexto da dívida pública. Todos os anos quase metade do orçamento da União é destinado para pagar essa dívida que não foi o povo que fez e que já foi paga há muito tempo. Enquanto isso, a saúde pública recebe sempre cerca de 4% do orçamento. Isso tem que mudar!
Além disso, mecanismos como a DRU (Desvinculação de Receitas da União que retira anualmente 20% de recursos da saúde para o pagamento da dívida pública) e a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal que condiciona o orçamento de estados e municípios ao pagamento da dívida com a União) diminuem ainda mais os recursos para a Saúde.
Tudo isso serve ao capital financeiro internacional que, além de investir cada vez mais em títulos da dívida pública brasileira, ainda lucra com os planos de saúde privados. Afinal, com um sistema público de saúde tão ruim, muitos trabalhadores acabam se esforçando para pagar um convênio privado. Entretanto, os convênios mais baratos, ou menos caros que o trabalhador consegue pagar dão direito a atendimento em hospitais privados superlotados, onde as filas chegam perto de se igualar às dos hospitais públicos!
Como se isso não bastasse, em 1998 apenas dez anos após a criação do SUS, FHC iniciou a privatização do sistema público de saúde, ao criar uma Lei que permite que instituições privadas conhecidas como OSs (Organizações Sociais) administrem hospitais públicos.
Hoje, no estado de São Paulo, por exemplo, quase todos os 40 Hospitais Públicos são administrados pelas OSs. Essas organizações privadas contratam todo tipo de serviços sem controle público, o que inevitavelmente leva à corrupção e a saúde torna-se mercadoria, como tudo sob as relações capitalistas.
Mais do que reverter essa privatização, é necessário estancar o desvio de dinheiro do povo para o pagamento da dívida pública e colocá-lo a serviço da saúde do povo brasileiro. Se o SUS tiver o investimento que precisa ninguém mais precisará pagar planos de saúde privados; ninguém mais morrerá nas filas.
Em Cuba e na Venezuela, por exemplo, onde os Governos deram prioridade para a saúde, não só todos têm acesso gratuito a consultas, atendimento e medicamentos, como há programas de medicina familiar onde médicos visitam os domicílios nas comunidades para tratar e prevenir problemas de saúde, reduzindo a mortalidade infantil e erradicando doenças curáveis. Se é possível em países muito mais pobres que o nosso também é possível no Brasil! Basta parar de dar dinheiro aos banqueiros e investir nos serviços públicos!
Essa luta é um compromisso de nossa candidatura! Ajude-nos a ganhar esta batalha começando por votar ROQUE 1328 para deputado federal!
Vereador Roque Ferreira
Foto: Internet