O editorial do “Estadão” e seu ataque à Carta Aberta a Lula, Dilma e ao Diretório Nacional do PT

A Esquerda Marxista considera muito coerente que o jornal O Estado de SP tenha se sentido atacado pela Carta Aberta dirigida pela Esquerda Marxista aos dirigentes do PT e do governo.

Em Editorial, em 18/11/14, intitulado “Desrespeito à Democracia” o jornal pretende se separar dos “cachorros loucos” tipo Bolsonaros e seus cúmplices que fizeram atos pedindo ditadura militar, magnicídio (assassinato de chefe de Estado), etc., e se colocar na “posição Aécio/FHC” (respeitar os resultados), para continuar o ataque contra o PT e o governo Dilma. Pretensamente o jornal é um defensor da democracia “apesar de tudo”.

Para isso começa citando o espirituoso, mas reacionário e quase irrelevante (antes, durante e depois da 2ª Guerra Mundial), político “conservador” inglês Winston Churchill que disse que “ninguém deve imaginar que a democracia seja perfeita, sem defeitos, pois é ‘a pior forma de governo, à exceção de todas as outras'”. Política e militarmente ridículo, Churchill, que foi varrido nas eleições logo após a guerra, era também desprezado por Franklin D. Roosevelt, presidente dos EUA durante a guerra, cuja opinião sobre esse homem está em diversas cartas trocadas com Stálin, da URSS, durante a 2ª Guerra e publicadas em diversas línguas.

O editorial deste grande jornal burguês do Brasil, conclui atacando a “Carta Aberta a Lula, Dilma e ao Diretório Nacional do PT” que a Esquerda Marxista divulgou após o resultado do 2º Turno. Carta que contém entre outras coisas uma plataforma política que o PT deveria assumir se não quiser continuar se afastando, enfrentando a classe trabalhadora e a juventude e acabar varrido do governo e de todos seus postos. O PT recebeu uma última advertência das massas.

Pretende o Estadão estar falando contra duas ameaças à democracia: os fascistas Bolsonaros e os comunistas da Esquerda Marxista. Mas, como sempre neste jornal, e na quase totalidade dos jornais burgueses, o Estadão manipula, mente, inventa, e começa por embelezar Churchill, publicamente admirador de Benito Mussolini a quem dirigiu amáveis palavras dizendo que na Inglaterra tinham necessidade de homem admirável como aquele.

O mesmo Churchill que, em pânico, pergunta a Hitler se ele não entende que se a “Alemanha entrar em guerra contra toda a Europa talvez o único vencedor ao final dessa guerra seja o senhor Trotsky”.

O Estadão tem a cara de Churchill, que odiava a democracia, simpatizava com o fascismo e que só entrou em guerra para salvar seu próprio pescoço. Foi como o Estadão, que conspirou, ajudou e apoiou o golpe militar que derrubou o governo eleito de João Goulart e depois fechou o Congresso, instalando uma ditadura militar sanguinária e ultrarreacionária. O Estadão só tomou distância da ditadura um ano depois alegando cinicamente que ela não havia convocado eleições (!). E durante toda a ditadura continuou o jogo fazendo de conta que se opunha, mas que nada podia fazer pois, afinal, os negócios…

Quem defende a democracia e o que teme o Estadão

O Estadão não defende e nunca defendeu a democracia. A Esquerda Marxista, seus militantes, ao contrário ajudaram a conquistar o fim da ditadura militar e são defensores intransigentes das liberdades democráticas. Defendemos radicalmente a liberdade de reunião, o direito de ir e vir, a liberdade de organização política e sindical, a liberdade de expressão e de manifestação e muitas outras. Já os jornais burgueses, no interesse de sua classe capitalista, apoiam ataques contra todas e cada uma das liberdades democráticas verdadeiras todos os dias. Seu linguajar é falso, manipulador e sob a capa da “imparcialidade” jornalística se empenham a fundo em ganhar dinheiro e sustentar o regime da propriedade privada dos grandes meios de produção.  

Diz o Estadão, preocupado: “Essa reflexão é necessária neste momento em que, passada a turbulenta campanha presidencial que dividiu o Brasil eleitoralmente em duas metades, as manifestações populares que sacudiram o País em junho do ano passado começam a refluir para as ruas”. Está claro. Ele também vê a polarização social que se desenvolve no Brasil, e está com medo das massas que estão refluindo (voltando a fluir) para as ruas. E numa situação em que as massas, não tendo sofrido nenhuma derrota histórica, podem muito bem varrer da cena, se se lançam para fazê-lo, estes lixos reacionários tipo Bolsonaro, seus pastores e donos de jornalões.

O Estadão cita em seguida FHC e Aécio em declarações “respeitando as manifestações”. Ora de que estão falando?

Obviamente da manifestação Lobão/Bolsonaro com 2.500 desmoralizados pedindo ditadura e incitando ao Magnicídio (fuzilamento de Dilma), na av. Paulista, e da manifestação “Contra a Direita e por Direitos” realizada pelo MTST, CUT, e outras organizações de esquerda, que reuniu numa quinta-feira 12.000 pessoas, segundo a desacreditada PM de SP.

Essa manifestação, mesmo que confusa nas palavras de ordem, teve o sentido de erguer uma barreira contra golpistas e reagrupar a esquerda em defesa de direitos ameaçados por Aécio, atacados por Dilma com seus cortes, austeridade e ataques às conquistas sociais, já em curso e as já anunciadas por Mantega.

Isso assustou o Estadão que sabe que o país entra numa situação muito difícil e que a luta de classes vai se acirrar. O que diz o Estadão é algo assim: não sejam apressados nem afobados, se houver um choque nas ruas podemos ser derrotados completamente. Vamos esperar “respeitando a democracia” até a hora certa de dar o bote. Daí, então que se exploda a democracia já que ela não está servindo aos nossos interesses. Foi o que fizeram em 64!

Esses democratas de ocasião escrevem que “não se pode deixar de levar em conta que o deplorável discurso da direita autoritária, que os democratas têm o dever de repudiar, é hoje, em alguma medida, um contraponto ao radicalismo de esquerda – igualmente repudiável – que os poderosos de turno se sentem cada vez mais à vontade para propagar na defesa de seu projeto de poder”. Evidentemente que não estão falando dos principais dirigentes do PT, de Lula e de Dilma ao falar em radicalismo de esquerda. Mas, juntam isso com “os poderosos no poder” para confundir tudo e tentar avançar em sua luta para que a burguesia (seus partidos) retome ela própria a condução do “Comitê dos negócios da burguesia” (Engels), o aparelho de Estado.

Para eles o PT não serve mais, uma vez que junho de 2013 e as eleições mostraram que o PT perdeu o controle das massas e só se salvou eleitoralmente, por um reagrupamento destas para barrar Aécio.

Um editorial com vários objetivos e medo da luta de classes

Um objetivo é aparecer como o democrata que combate tanto os radicais de direita quanto os radicais de esquerda. O que já mostramos que é uma mentira política deste jornal por sua própria história.

O segundo objetivo é obviamente forçar a direção do PT e o governo a ir mais para a direita ainda se destacando de nossa Carta Aberta. Para isso agita o espantalho do “radicalismo de esquerda” das “facções e dirigentes do PT” expresso em “um documento oficial da “esquerda marxista” do PT dirigido a Lula, a Dilma e à direção do partido”.

Ora, acreditamos que não precisam disso para que o governo Dilma vá mais à direita. A própria Dilma já estendeu a mão, anunciou austeridade e submissão ao capital à vontade. Já jogou fora a camisa vermelha e já vestiu a camisa branca da rendição.

O terceiro é que a burguesia conhece a força das palavras de ordem políticas revolucionárias numa situação convulsiva e, pressentindo a volta das massas às ruas, atacam a Carta Aberta da Esquerda Marxista, que levanta as bandeiras das exigências mais sentidas e necessárias na atualidade.  

Citamos a conclusão do Editorial: “Pedir a volta dos militares ao poder é tão indefensável quanto, como fazem facções e dirigentes do PT, pregar a “democratização dos meios de comunicação”; o “fim da privatização dos portos, aeroportos e rodovias”; “estabelecer o controle dos trabalhadores sobre a gestão de todas as estatais e serviços públicos” como forma de acabar com a corrupção; “constituir um governo apoiado nas organizações populares, na CUT, no MST, entre outras”.

Todas essas pérolas constam de um documento oficial da “esquerda marxista” do PT dirigido a Lula, a Dilma e à direção do partido. A mais preciosa delas: “Exigir publicamente e combater pelo impeachment dos ministros do STF que votaram na farsa da AP 470, a liberdade imediata e anulação da sentença dos dirigentes do PT”. Churchill tinha razão.” (Opinião, OESP, 18/11/2014)

A burguesia e seus quadros dirigentes se transformaram, na época do imperialismo decadente em um lixo intelectual e histórico. A sociedade e a civilização humana necessitam urgentemente, sob pena de sucumbir na barbárie, limpar estas cavalariças de Augias do estrume acumulado pela burguesia.

O que o Estadão inventou e o que diz a Carta Aberta

Na Carta Aberta não existe a exigência de “democratização dos meios de comunicação”. O Estadão inventou isso e escondeu o que de fato diz a Carta sobre os meios de comunicação que é:

“Fim imediato do financiamento público a toda a imprensa burguesa (jornais e revistas) feitos através dos anúncios de publicidade estatais. Como jornais políticos que são que vivam do financiamento que receberem de seus apoiadores. Nenhum recurso público para a imprensa burguesa!

Estatizar a Rede Globo, que é concessão pública e abri-la para os movimentos sociais! É público e notório que a Globo se construiu sob o manto da ditadura e com dinheiro público, sonega impostos e deve mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Estatizar todas as redes, TVs e rádios religiosas, de qualquer confissão. O Estado é laico e os serviços públicos devem ser laicos e democráticos. Basta com um serviço público, as concessões, sendo utilizadas permanentemente para tentar fraudar eleições e manipular a população!”

Combate à corrupção

O Estadão também está apavorado com a exigência na Carta Aberta de que “Para acabar com a corrupção, prática burguesa inseparável do apodrecimento do capitalismo, e que se desenvolve sem parar em todas as áreas do Estado capitalista, estabelecer o controle dos trabalhadores sobre a gestão de todas as estatais e serviços públicos, com representantes eleitos pelos próprios trabalhadores, com direito de veto e ampla publicidade.”

Porque teme o Estadão “mais transparência e mais democracia na gestão da coisa pública”? Porque sabe que o Estado é corrupto e que seus colegas empresários são corruptores. Só quer usar isso como denúncia contra seus adversários e não tem escrúpulos em publicar uma manchete dizendo “Executivo diz à PF que empreiteira fazia doações ao PT, PP, PMDB e ´mais alguns´.” Incrivelmente o ´mais alguns´, é o PSDB, cujo ex-presidente nacional, Sergio Guerra, teria recebido R$10 milhões em propina.  

Só o controle público dos trabalhadores pode acabar com a corrupção. É por isso também que todos, todos os burgueses e governantes não querem nem ouvir falar nisso.

A classe trabalhadora e a liberdade de imprensa

A Esquerda Marxista nunca propôs nem pretende “democratizar” ou estabelecer um “controle social” sobre os meios de comunicação burgueses. Assim, como não toleraríamos jamais qualquer “controle social” ou tentativas de “democratização” de jornais partidários, sindicais, proletários ou da juventude.

Estes jornais, inclusive os mais reacionários como OESP, a FSP, O Globo, Veja, etc., são instrumentos de propaganda e defesa política do sistema capitalista privados e devem viver, se puderem, do apoio de seus leitores. Suas posições, calúnias, falsificações e manipulações devem ser combatidas politicamente e se necessário judicialmente.

O que é incrível é que o PT e outros no governo reclamem dos jornais malcheirosos da burguesia e continuem a financiá-los com publicidade, desonerações e subsídios, tudo com dinheiro público. E pior, se recusem a ter um verdadeiro jornal de massas diário para combater essa mídia burguesa.

Óbvio que não fazem porque não tem o que dizer para interessar às massas, seu jornal seria quase um diário oficial de loas ao melhor governo do mundo. E ainda exporia os dirigentes do partido ao crivo diário dos militantes e isso esses dirigentes querem tanto quanto o diabo quer uma cruz.

A Esquerda Marxista afirma que as rádios e TVs, que são concessão de serviços públicos, devem ser estatizadas, em especial as religiosas (o Estado é laico!) e a Rede Globo, que é um quase monopólio constituído sob as bênçãos da ditadura e do dinheiro público.  

A Esquerda Marxista tem a posição de Marx, Engels, Lenin e Trotsky sobre a defesa das liberdades democráticas, entre elas a defesa do direito à liberdade de imprensa. Sabemos onde pode acabar essa política aparentemente “progressista” e na realidade funesta para o movimento operário.

Mas, o jornal OESP quando fala contra a “democratização dos meios de comunicação” e o “controle social”, totalmente fantasiosos e impossíveis no regime capitalista, mas pretendidos por alguns, só está falando de seu direito de continuar a vender mentiras e manipular a opinião pública além de fazer seus lucrativos negócios.

Hoje, infelizmente, muitos militantes bem intencionados, irritados com as podridões publicadas pela imprensa burguesa, acreditam que um “controle social” destes órgãos seria correto e democrático. Isso não é de modo algum correto, nem democrático. Para exemplificar falemos de nós mesmos. Afirmamos que lutaremos com todas as forças se qualquer tipo de “controle social” tentar ser imposto ao nosso jornal Foice&Martelo, venha essa tentativa de controle de sindicatos, central sindical, ONGs, órgãos governamentais ou policiais diretamente.

Não existe imprensa imparcial

Todos os jornais são órgãos políticos e de classe, cada jornal é um partido político. No caso da imprensa burguesa ainda reúnem a qualidade de negócios para encher os bolsos dos acionistas. Não existe “imprensa imparcial”, todo órgão de imprensa defende os pontos de vista de seus organizadores e de uma classe ou fração de classe social. Como afirmou Lênin: “na sociedade burguesa, a imparcialidade não passa de uma expressão hipócrita, dissimulada e passiva dos membros do partido dos saciados, do partido dos governantes, do partido dos exploradores”.

Todos ensinamentos do marxismo provam a justeza dessa posição. Assim como Marx e Engels, Lenin e Trotsky, os comunistas sempre defenderam a liberdade de imprensa como algo central e que interessa profundamente a classe operária. Só os reacionários stalinistas negaram esse princípio para poder estabelecer seu próprio regime totalitário, assim como Hitler e outros burgueses supostamente democratas.  

Em 1938, no México, o governo de Lázaro Cárdenas, nacionalista burguês que havia estatizado o petróleo e adotado outras medidas progressivas, começou uma campanha contra a “imprensa reacionária”. Lombardo Toledano, dirigente sindical stalinista e seus companheiros a apoiaram. Trotsky explicou o caráter reacionário desta campanha:

“… somente os cegos ou os débeis mentais poderiam pensar que como resultado da proibição da imprensa reacionária os operários e camponeses se livrarão da influência de ideias reacionárias. Na verdade, apenas a maior liberdade de expressão, de imprensa e de reunião podem criar as condições favoráveis para o avanço do movimento revolucionário da classe operária.

E essencial empreender uma luta incansável contra a imprensa reacionária. Mas os operários não podem permitir que o punho repressivo do estado burguês substitua a luta que eles travam por meio de suas próprias organizações e de sua própria imprensa. Hoje, o estado pode aparecer como bondosamente disposto em relação às organizações operárias; amanhã o governo pode cair e cairá inevitavelmente nas mãos dos elementos mais reacionários da burguesia. Nesse caso, qualquer legislação restritiva que exista será lançada contra os operários. Somente aventureiros que só pensam nas necessidades do momento seriam incapazes de levar em conta esse perigo.

O modo mais efetivo de combater a imprensa burguesa é ampliar a imprensa da classe operária.” (León Trotsky, a Classe operária e a liberdade de imprensa, agosto/1938)

A liberdade de imprensa, inclusive da mais reacionária como o Estadão, deve ser assegurada. Sua “censura democrática” só se justifica em caso de guerra ou de guerra civil, pois obviamente enquanto se luta com bombas e canhões contra um inimigo no Front não se pode ter na retaguarda um centro inimigo de propaganda e combate. Mas, esse é um caso extremo.

Como explica Trotsky no artigo citado “Tanto a experiência histórica como teórica provam que qualquer restrição à democracia na sociedade burguesa é, em última instância, invariavelmente dirigida contra o proletariado …”

A farsa da AP 470 e a criminalização dos movimentos defendida pelo Estadão

O editorial conclui indignado com a posição da Esquerda Marxista sobre a farsa da AP 470 cujo objetivo foi abrir caminho para criminalizar todas as organizações de trabalhadores e da juventude. Aliás, o Estadão já pediu uma AP 470 para a CUT com objetivo de ilegalizá-la.

Por isso, também, não cita outra exigência da Carta Aberta: “Cessar imediatamente qualquer perseguição policial, judicial, repressão e criminalização dos movimentos sociais. Colocar o governo a apoiar política e materialmente a luta contra todas as perseguições aos movimentos sociais.” Anistiar por decreto presidencial todos os perseguidos e condenados políticos. Apoiar o PL de Anistia Nº 7951/2014, em tramitação no Congresso Nacional”.

Mas, não é a primeira vez. Os democratas deste jornal publicaram, em 18 de janeiro de 2007, entrevista com o então presidente da FIESP, Paulo Skaf (http://www.estadao.com.br/ultimas/economia/noticias/2007/jan/18/156.htm) expelindo ódio da maior patronal do país contra o acordo feito entre o governo de Hugo Chávez da Venezuela, a Cipla e as fábricas ocupadas, todas dirigidas por militantes da Esquerda Marxista. A entrevista preparava a intervenção e a criminalização dos dirigentes do movimento, o que de fato aconteceu com processos e condenações que seguem até hoje. Não nos ouviram e não nos deram o direito de resposta, como imparciais e democratas que são.

As jornadas de junho de 2013 mostraram, apesar da confusão e da falta de direção, das tentativas de manipulação dos sentimentos das massas, o mal estar da civilização capitalista que atinge a todos que não são privilegiados, os 99% que sofrem e estão fartos de serem enganados. Elas voltarão e nós estaremos lá, com a luta que travamos desde os primeiros dias destas memoráveis jornadas, por Público, Gratuito e Para Todos: Transporte, Saúde, Educação! Abaixo a Repressão!

Nossas perspectivas e nosso combate

Não há o que esperar dessa imprensa mais do que o lixo, a mediocridade, as mentiras e falsificações que eles entregam. Eles estão exatamente na altura histórica da classe social que representam ou seja, no rodapé da sociedade. O que devemos é travar um combate firme pela expansão da imprensa operária, pela educação política da classe e da juventude.

Só os trabalhadores, livres da ideologia podre desta classe dominante e seus órgãos de imprensa, conscientes de que estes são seus inimigos de classe inarredáveis, poderão fazer avançar a civilização para desfrutar plena e verdadeiramente das liberdades individuais e coletivas, que interessam apenas à imensa maioria que sofre na pele a exploração e a opressão todos os dias. Nossa tarefa é estudar e explicar a situação, organizar as lutas e mobilizar para vencer esta classe dominante que já devia ter deixado a cena histórica.

Nós continuamos o combate contra a burguesia e o capitalismo que o Estadão representa. E repetimos: a eleição de Dilma foi a última advertência ao PT. Seus governos já abusaram demasiado da paciência dos trabalhadores e da juventude. Os oprimidos continuarão sua luta por um governo que verdadeiramente os represente, um governo sem representantes capitalistas, um Governo Socialista dos Trabalhadores.

Convidamos os jovens e trabalhadores conscientes a se somar à Esquerda Marxista na luta pela revolução socialista no Brasil e em todo o mundo. Vamos varrer o velho sistema e construir um novo.

 

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Leia a integra da Carta Aberta:

https://www.marxismo.org.br/content/carta-aberta-ao-companheiro-lula-presidente-dilma-rousseff-e-ao-diretorio-nacional-do-pt