Lutar por Igualdade, combater o racismo!

É necessário esclarecer o nosso povo negro e pobre que só a nossa unidade na luta pela igualdade de todos pode objetivamente combater o racismo e não as migalhas que dividem e mantêm o modelo econômico que exclui milhões todos os dias.

No período de apodrecimento do regime baseado na propriedade privada dos grandes meios de produção, não há margem de manobra para o imperialismo, para o qual é necessário aprofundar ainda mais a exploração tentando o impossível: equilíbrio entre a especulação e a atividade produtiva.

A resolução da equação para o imperialismo significa um ataque sem precedentes e “sem dó” às conquistas da humanidade, pois elas significam “custo” ou uma parte da mais valia. Esse ataque vai desde o rebaixamento salarial até à destruição dos serviços públicos e, portanto, das leis impostas pela luta de classes do proletariado às burguesias e, finalmente, ao imperialismo.

Tal é a situação que se expressa praticamente no período de guerras e revoluções. Estas são as expressões mais acabadas desta intensa luta para ver com quem fica o excedente do trabalho.

No último período temos observado uma nova estratégia: a “desclassização”, a invenção do terceiro setor, das ONG’s, a criação das “minorias”. E, a partir da década de 90, tem-se uma proliferação de “lutas”, não de classes mas de “minorias étnicas”, de gênero, orientação sexual, índios, religiões etc.

As lutas antiimperialistas são “transformadas” cada vez mais em lutas étnicas e com o objetivo inclusive de destruir as “nações” (no caso, nação como expressão das leis que constituem a classe operária). Mais recentemente o que vemos são as guerras “étnicas”, hutus x tutsis; croatas x bósnios; sunitas x chiitas; palestinos x judeus; índios x brancos etc.

E a luta de classes… Aí está a questão!

O imperialismo conseguiu encontrar mais uma “mina de ouro”, uma nova solução para dividir o proletariado e as próprias nações, a um custo muito menor e rendendo bons lucros para a indústria da guerra e a criação de máfias, no leste europeu por exemplo, onde elas se confundem com as famosas ONG’s.

Qual o motivo que leva a Fundação Ford, o BIRD, a ONU, e outras instituições a serviço do imperialismo, a serem os principais impulsionadores mundo afora destas políticas chamadas “Ações Afirmativas”?

Essas políticas são uma boa nuvem de fumaça, desvia a atenção dos reais problemas, confundindo os mais oprimidos. E ainda coopta os negros que se destacam, para a defesa do sistema que perpetua a desigualdade.

Elas são um bom negócio para dividir os povos e assim ficar melhor e mais fácil para se fazer a pilhagem imperialista.

É necessário desmontar o argumentário esquerdista das chamadas políticas de ações afirmativas. É necessário esclarecer o nosso povo negro e pobre que só a nossa unidade na luta pela igualdade de todos pode objetivamente combater o racismo e não as migalhas que dividem e mantêm o modelo econômico que exclui milhões todos os dias.

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