Estudantes irão a Florianópolis exigir soluções para a educação

A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Ujes) irá a Florianópolis, no dia 18 de Junho exigir soluções para a educação estadual. Segundo o presidente da entidade Luiz Souza Neto, “vamos tentar agendar audiência com o governador e com o secretário da Educação. Queremos que ele apresente soluções”. O líder estudantil conta que a ida a capital irá mostrar para o governador que paciência dos estudantes, pais e professores está esgotada. “Já participamos de inúmeras reuniões com secretários e representantes do governo, nada muda. A educação estadual em Joinville continua um caos”.

Atualmente seis escolas estaduais estão interditadas, em Joinville, Oswaldo Aranha, Rui Barbosa, Annes Gualberto, Maria Amin Ghanen, Francisco Eberhardt e Conselheiro Mafra. Duas foram abandonadas pelo governo estadual, Monsenhor Scarzello e o Centro de Educação Infantil Padre Carlos. 28 turmas foram fechadas. Há 10 anos não se constrói uma escola de ensino médio. Além disso, os estudantes reclamam da falta de quadras cobertas e bibliotecas adequadas nas escolas estaduais. A Ujes também afirma que nenhum prazo apresentado pelos representantes do governo foi cumprido.

A estudante e presidente do grêmio Estudantil da Escola Conselheiro Mafra, Stefany Rebello tem medo que sua escola centenária vá fechar. Segundo ela, várias salas na escola foram fechadas devido à interdição. “No turno da tarde só temos três, também há séries que encerraram”. A líder estudantil também afirma que não confia nos governantes e em seus representantes e que é preciso ir às ruas para pressioná-los a cumprir suas promessas.

Para o vereador Adilson Mariano da Esquerda Marxista do PT a solução é a unidade entre estudantes pais e professores. “Precisamos preparar uma grande mobilização contra os ataques do governo Colombo a Educação”. Para ele, os estudantes, pais e professores devem organizar assembleias nas escolas e ir ás ruas.