Nos últimos anos, correntes e partidos que tradicionalmente faziam oposição à direção do Sindicato Oficial dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) gradativamente realizaram um movimento de adaptação a esta mesma direção, culminando em um salto de qualidade nas eleições sindicais de 2023. É o que estamos vendo acontecer com as maiores correntes do PSOL e o PCB.
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Campanha de solidariedade aos servidores municipais em greve de São Bernardo do Campo
Os servidores públicos municipais de São Bernardo do Campo (SP) em greve desde 27 de março estão recebendo uma série de ataques da prefeitura, o que inclui o corte de salários dos grevistas. A mais ampla solidariedade do conjunto da classe trabalhadora é essencial para garantir a continuidade dessa luta.
Leia Mais »Dia da Família na Escola é trabalho não remunerado na Educação de Santa Catarina
Todos os anos, a Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina (SED-SC) impõe uma data chamada de “Dia da Família na Escola”, que é realizada, por regra, em um sábado e tenta impor aos trabalhadores de educação o cumprimento de trabalho não remunerado no final de semana. Os trabalhadores de educação de Santa Catarina são uma categoria já calejada da arbitrariedade dos governos que se sucedem e que só fazem piorar a situação.
Leia Mais »As eleições do Andes-SN e a resistência aos ataques da burguesia
Os professores das universidades e de alguns institutos federais de todo o Brasil irão às urnas para eleger a nova direção do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), nos dias 10 e 11 de maio. Esta será a primeira eleição na nova situação política aberta com a eleição de Lula (PT) e primeiros meses de governo de união nacional encabeçado pelo Partido dos Trabalhadores em colaboração com a burguesia. No âmbito sindical, esta será a primeira do Andes-SN depois que o sindicato decidiu se desfiliar da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas). Cabe ainda destacar que o processo eleitoral se dá em meio a uma progressiva diminuição da participação da categoria em pleitos anteriores, em grande medida por conta de críticas - algumas das quais corretas - ao grupo que vem dirigindo o sindicato nos últimos anos.
Leia Mais »O governo Tarcísio deve ser responsabilizado por ameaças contra dirigentes sindicais metroviários!
Tomamos conhecimento a partir de nota publicada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, de que a presidente do sindicato, Camila Lisboa, recebeu três ameaças de morte nas 72 horas que se seguiram após a greve dos metroviários da semana passada. Além disso, o site do sindicato também relata que fotos e links de perfis das redes sociais de outros dirigentes sindicais circularam em grupos bolsonaristas e foram alvos de ódio.
Leia Mais »A decadência da esquerda que protesta para opinar sobre a taxa Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom), órgão responsável por definir a taxa básica de juros no país, a chamada taxa “Selic”, reuniu-se quando ela estava fixada em 13,75% no dia 22 de março. O curioso sobre esse encontro foi que, no dia anterior, centrais sindicais e movimentos populares realizaram atos em todo o país para pressionar o Copom a reduzir a Selic. O resultado não foi nem de longe suficiente para causar qualquer pressão. A tentativa de levar a classe trabalhadora às ruas para opinar nos negócios da burguesia, ou seja, em negócios que envolvem a remuneração do capital e a exploração do trabalho, resultou em atos com algumas dezenas de pessoas, marcados pela presença da burocracia sindical e praticamente sem juventude.
Leia Mais »Greve dos metroviários mostra a força da categoria e a vacilação do sindicato
Na noite do dia 22 de março foi decretada a greve que viria a chacoalhar a cidade de São Paulo nos próximos dois dias. A greve aconteceu em meio à guerra imposta pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao conjunto da classe trabalhadora, com sua política de privatizações que ameaça todas as empresas públicas.
Leia Mais »Contra a Privatização das Casas de Cultura e o modelo de “gestão compartilhada”
Mais uma vez, segundo a longa tradição de desmonte e privatização mobilizada pela burguesia nacional, um serviço público de excelência encontra-se na berlinda, em vias de ser entregue à iniciativa privada. Porém, não se trata da tradicional concessão ou da venda, a preço de bananas, de um serviço superavitário, a fim de enriquecer rapidamente os bolsos de um determinado grupo empresarial que, ao pegar uma máquina de fazer dinheiro pronta (como uma Vale, por exemplo), explora-a indefinidamente, com investimento inicial mínimo, mas sim de um outro modelo um tanto mais nefasto e que, em última instância, visa não à exploração de um serviço notadamente lucrativo, mas sim à extinção de um serviço considerado pelas governanças como supérfluo ou mesmo, em alto e bom som, inconveniente.
Leia Mais »Os servidores federais e a necessidade da organização dos próximos combates
Na última sexta-feira (10), o governo apresentou uma nova proposta de reajuste salarial para os servidores públicos federais, propondo aumento de 9% no salário e de R$200 no auxílio-alimentação, a partir de maio. Em momento anterior, o governo havia apresentado a proposta de 7,8% nos salários e de R$200 no auxílio, oferta rejeitada pela categoria. Diante da nova proposta, ainda que devem ser realizadas assembleias e plenárias esta semana pelas diferentes entidades, muitas das direções sindicais apontam para a perspectiva de aceitação do reajuste. Portanto, essas mesmas direções dão por encerrada uma batalha que mal começou!
Leia Mais »Carta aberta às direções dos sindicatos da CPTM
Em março desse ano, o secretário de Parcerias em Investimentos do governo de São Paulo, Rafael Benini, anunciou a intenção de extinguir a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) até 2025. O ataque contra a CPTM faz parte da ofensiva geral da classe dominante, a qual também incluí as privatizações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Metrô, Casas de Cultura etc. O Comitê de Luta Contra a Privatização da CPTM, apoiando-se na experiência histórica das lutas da classe trabalhadora, levanta bem alto a bandeira da frente única contra todas as privatizações dentro e fora da ferrovia.
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