Agressor que ameaçou sequestrar e matar professora é transferido de escola em São Paulo

Temos a imensa satisfação em informar que a campanha em defesa da vida da professora Sarah foi vitoriosa e que seu agressor foi finalmente transferido, na manhã desta sexta-feira (22/09), para uma escola na qual ela não trabalha. A batalha começou em 14 de junho, com a produção de um Boletim de Ocorrência e o protocolo de requerimentos na Escola Estadual Dona Zalina Rolim. Sem nenhuma resposta para solucionar o caso, em 24 de agosto lançamos uma campanha de moções dirigidas à gestão escolar e à Diretoria de Ensino Leste-4 do Estado de São Paulo.

A campanha de moções teve uma enorme repercussão entre a categoria de professores do Estado de São Paulo e dentro da própria escola. Além de amplo envio de moções individuais, também foram enviadas manifestações de sindicatos e de congressos de trabalhadores. Agradecemos a todos que mandaram e-mails e ajudaram a pressionar os responsáveis.

Também organizamos uma visita da Oposição Sindical Combativa à escola, oportunidade em que a direção escolar se recusou a receber os sindicalistas. Um vídeo denunciando o caso foi publicado pela nossa página no Instagram (@educadorespelosocialismo) e teve 682 visualizações. Também pressionamos a direção sindical da subsede Leste-Penha da Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo) a intervir no caso, pois o conselheiro sindical da escola foi omisso.

A vitória da campanha em defesa da vida e da segurança da professora Sarah mostra que o ditado dos trabalhadores italianos é verdadeiro: A LUTA PAGA! A situação apenas começou a se resolver a partir do momento em que iniciativas de pressão política começaram a ser combinadas com as iniciativas de pressão administrativa. Agora Sarah poderá trabalhar sem ter contato diário com seu agressor.

Há outras batalhas que requerem nossa solidariedade. Esse é o caso da professora Mara, da Etec de Franco da Rocha (na região metropolitana de São Paulo), que ainda sofre ameaças tanto à sua vida quanto ao seu empego. Porém, o caso da professora Sarah mostra que podemos vencer e defender os companheiros de nossa classe.