Punir os crimes cometidos pela ditadura militar!

A burguesia brasileira e o imperialismo não desejam de modo algum que os crimes realizados pela ditadura sejam julgados e condenados. Foram partes integrantes e sustentaram a ditadura, acobertaram seus crimes.

A burguesia brasileira e o imperialismo não desejam de modo algum que os crimes realizados pela ditadura sejam julgados e condenados. Foram partes integrantes e sustentaram a ditadura, acobertaram seus crimes. Somente um combate independente frente à burguesia, aos governos, seus ministérios e suas instituições, pode dar a perspectiva correta para esta luta. Divulgamos a realização do Tribunal Tiradentes, apoiamos suas medidas progressivas, mas não nos subordinamos a limites impostos pelo governo e pela burguesia. (Esquerda Marxista)

Tribunal Tiradentes III – Julgamento da Lei de Anistia: justiça para os crimes da ditadura

Em 1983, no Teatro Municipal de São Paulo, realizou-se o evento “Tribunal Tiradentes” que culminou com a condenação da Lei de Segurança Nacional, constituindo um marco na redemocratização do país. Em 1984, realizou-se o segundo “Tribunal Tiradentes” que julgou o Colégio Eleitoral. A partir dessas experiências, será realizado no TUCA – PUC/SP, no dia 18/março/2014, com início às 19h30min horas, o “Tribunal Tiradentes III – Julgamento da Lei de Anistia: justiça para os crimes da ditadura”.

Este ato político contará com a presença de diversos organismos de direitos humanos, entidades da sociedade civil e órgãos públicos unidos com o objetivo de desencadear uma grande campanha para fazer de 2014 o ano não apenas da verdade, mas também da justiça para os crimes cometidos pela ditadura civil-militar brasileira.

O dispositivo inserido no texto da Lei de Anistia garantindo impunidade aos responsáveis por torturas e assassinatos cometidos por agentes do Estado ditatorial não é só uma afronta à memória das vítimas e motivo de duradouro sofrimento aos seus parentes e amigos. É também alimento para a perpetuação de uma cultura de violência e desrespeito aos direitos humanos que continua a vicejar nas polícias, nas penitenciárias, nas Forças Armadas, na privacidade da vida doméstica, no campo brasileiro e nas praças e ruas de nossas cidades.

Considerando que será a mobilização de diversas forças sociais que fará prosperar essa campanha, contamos com a sua presença.

 

Comissão da Verdade da PUC-SP Reitora Nadir Gouvêa Kfouri

Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania

Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva

Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça

Núcleo Memória – Núcleo de Preservação da Memória Política

Comissão de Anistia – Ministério da Justiça