Padilha com 5% em SP. O PT é nanico?

Na última pesquisa do Ibope, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, aparece em terceiro lugar com apenas 5% das intenções de voto.

Na última pesquisa do Ibope, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, aparece em terceiro lugar com apenas 5% das intenções de voto.

Parece que só algo drástico pode salvar essa candidatura de uma derrota eleitoral acachapante e o PT de uma grave derrota política. O diagnóstico preocupante é que a base social dos mandatos de vereadores, prefeitos e deputados do PT, sindicatos da CUT e da CTB, a UNE, o MST e a CMP, ou seja, a base petista, certamente representa muito mais do que 5% da população do Estado. O que acontece? 

Em primeiro lugar, ignorando toda a base retomou-se a tática de lançar um candidato pouco conhecido, com um perfil técnico, assim como foi feito com Dilma e Haddad. Um bom gerente para o capitalismo. Mas dessa vez, os tempos são outros.

A descrença da base com o PT é resultado da política de coalizão com a burguesia, que ficou evidente nas caravanas de Padilha pelo estado, atrás do apoio de empresários e partidos de direita, tendo sido publicamente rejeitado por Skaf, Maluf e Kassab, enquanto os trabalhadores e militantes que construíram o partido foram deixados de lado.  Pode ser que ele amplie sua votação no final?

Sim. Mas o fato é que no Estado em que nasceu, o PT sai dessa eleição sem identidade alguma. 

De quem é a responsabilidade todos sabem.