Holiday, vereador recém-empossado em São Paulo, é o negro que a Casa Grande gosta, inimigo dos trabalhadores e dos negros pobres. Holiday, Bolsonaro e Temer tentam impor a “Lei da Mordaça” nas escolas para precarizar ainda mais a educação, restringindo mais aos pobres o acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade.
Com este projeto, a Reforma do Ensino e a PEC dos congelamentos (PEC 55) dos gastos prepara-se o terreno para a redução do tempo, do custo e da qualidade da formação de força de trabalho dos jovens trabalhadores. Eles empurram a juventude para o mercado de trabalho cada vez mais cedo, sem formação adequada para servir a superexploração.
O projeto da Escola Sem Partido é também uma declaração de guerra a nossa pouca liberdade democrática. Ele surge no momento em que o Estado necessita aumentar a repressão contra professores e estudantes que se organizam politicamente para defender o direito à educação e melhores condições de trabalho.
Sem contar que o argumento de combater o “assédio ideológico” é patético porque quem conhece a juventude sabe que os estudantes não precisam de professores para se indignar contra a opressão que sofrem cotidianamente no sistema capitalista.
Quem já se libertou das correntes não aceitará o retorno das mordaças!