Foto: Maritania Camargo

Movimento Mulheres pelo Socialismo realiza atividade sobre creches em Joinville

Na quarta-feira (9/5), o Movimento Mulheres pelo Socialismo realizou em Joinville discussão sobre o direito à creche. Estiveram presentes pais, mães e jovens dispostos a lutarem pela ampliação deste direito – que deve ser universal e gratuito.

A reunião encaminhou ainda outras tarefas. Uma delas é a elaboração de textos com base no estudo realizado e apresentado pela militante da Esquerda Marxista Francine Hellmann e pela professora e simpatizante da EM Jamile Azevedo, relatando a história de luta pela educação infantil e a atual situação das creches. Também foi encaminhada uma panfletagem no terminal de ônibus na próxima quinta-feira (17/5), a partir das 17 horas e um novo debate com o tema “Trabalho igual, salário igual”, em 16 de junho.

A questão das creches

Foto: Aline Seitenfus

A luta por creches tem relação direta com processo de industrialização em meados do século 19, e além de atender as crianças, serviam para garantir indiretamente a qualidade da produção das mães operárias. No Brasil, desde a década de 1970, a creche é um direito de todas as crianças, independente das mães trabalharem fora ou não.

Além das creches públicas serem incapazes de comportar a demanda e não serem integrais, existe ainda o agravante do Estado comprar vagas em instituições privadas estimulando a terceirização de um serviço que deveria ser essencialmente público.

A insuficiência da existência de legislação para a garantia desse direito fica cada vez mais evidente. É chegada a hora dos trabalhadores se levantarem e reivindicarem do Estado creches públicas, gratuitas e para todas as crianças de zero a seis anos.

Rumo ao socialismo

Foto: Aline Seitenfus

Satisfazer as necessidades objetivas da mulher trabalhadora para que ela seja um ser independente da maternidade é condição indissociável do projeto de transformação de sociedade que o conjunto dos trabalhadores precisa efetivar.

O movimento Mulheres pelo Socialismo defende uma plataforma de transição que aponta para a construção de uma sociedade socialista livre de classes. E, com esse intuito, organizamos o próximo debate com o tema “Trabalho igual, salário igual”, que será realizado no mês de junho.

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