Juventude e trabalhadores na luta pela Revolução

Lutar pela revolução. Essa é a tarefa dos jovens estudantes e trabalhadores que não aceitam mais viver num mundo onde há guerras, miséria e exploração.

De um lado, há os ataques aos direitos trabalhistas, à previdência, à educação, a tudo o que foi conquistado com o sangue e o suor da classe operária. Do outro, a resistência. A juventude já disse em junho de 2013 que não acreditava mais nas podres instituições que sustentam o capital. Nos anos que seguiram, secundaristas ocuparam escolas, foram às ruas e gritaram bem alto “Abaixo a Reforma do Ensino!”, queremos “Educação Pública, Gratuita e Para Todos!”. Nas universidades seguiram as lutas contra o sucateamento da educação pública e, no ensino privado, realizaram o combate pela redução das mensalidades.

Em 2017, ano do centenário da Grande Revolução Russa, os trabalhadores continuaram em cena e realizaram suas greves e manifestações apesar de suas direções. Os dirigentes sindicais e representantes dos trabalhadores que não acreditam mais na possibilidade de um mundo sem capitalismo, fizeram de tudo para frear o movimento dos trabalhadores. Logo serão descartados e novas lideranças irão surgir justamente dos combates atuais.

Mas não foi só no Brasil que a juventude e a classe operária se fez presente. O mundo está em ebulição e grandes choques se preparam.

Nos EUA, quando racistas deram as caras ao defender suas ideias retrógradas em Charlottesville, o povo reagiu e mostrou que aqueles que combatem o racismo são maioria. Em setembro, quando jogadores de Futebol Americano se ajoelharam durante a execução do hino nacional em protesto à violência policial contra os negros, o presidente Donald Trump sugeriu a demissão dos mesmos. A resposta novamente foi massiva e os protestos dos atletas se espalharam por todo o país atingindo outras categorias. Toda essa indignação com o estabilishment se expressa nas ruas e é exemplificada por um série de pesquisas de opinião que mostram que os mais jovens rejeitam o capitalismo e preferem o socialismo como alternativa.

Grã-Bretanha e França também foram palcos das manifestações anti-sistema. Se na Grã-Bretanha vimos principalmente a juventude se reunir em torno de um candidato do partido trabalhista por se posicionar em defesa dos trabalhadores, na França foi através da candidatura de Mélenchon que ocorreu fenômeno semelhante. Mélenchon apresentou um programa que as massas agarraram rapidamente, um programa de defesa dos trabalhadores.

Na Espanha, o povo da Catalunha expressou a sua indignação com o regime através do referendo que decidiu pela independência catalã. Nós defendemos a transformação na luta pela independência em uma insurreição para pôr fim ao capitalismo na Catalunha.

Neste ano também vimos grandes mobilizações na América Latina. Os trabalhadores venezuelanos seguem na defesa da revolução, e nós da Liberdade e Luta, nos solidarizamos explicando que é preciso expropriar o capital definitivamente para barrar os avanços da contrarrevolução. Na Argentina, a juventude mostrou sua força no combate à reforma da educação e agora, juventude e trabalhadores, estão nas ruas para combater um pacote de ataques do governo Macri. Em Honduras, uma rebelião popular contra a fraude eleitoral começou a adquirir um caráter abertamente revolucionário.

No desespero para se salvar, o capital utiliza de todas as suas armas para manter seu regime de opressão e exploração. Querem esmagar cada conquista, cada direito nosso e para isso buscam aprovar os chamados pacotes de austeridade. Já vimos o que aconteceu na Grécia onde não há mais aposentadoria e o futuro de milhares é incerto. A reforma trabalhista aprovada há cinco anos na Espanha resultou numa geração de jovens desempregados e desiludidos. Também buscam destruir os exemplos de onde a classe operária mostra que é possível uma sociedade sem capitalistas. Por isso buscam colocar suas garras em Cuba e destruir todas as conquistas da Revolução.

A crise mundial do capitalismo e as contradições deste sistema o torna vulnerável, mas para derrubá-lo é preciso organização e luta. Todos os que despertam desde já e que buscam construir um mundo novo devem lutar diariamente.

Convidados a todos os jovens que acreditam num mundo onde haja igualdade, solidariedade e nenhum ser humano precise mais explorar o outro a participarem do Acampamento Revolucionário 2018, entre os dias 25 e 28 de janeiro de 2018, na praia dos ingleses, em Florianópolis – SC. Participe, venha lutar pela Liberdade e pela Revolução!

INSCREVA-SE: https://goo.gl/forms/8lOpgKjGbARDP7nm2

EVENTO NO FACEBOOK: https://goo.gl/UsFjXM