Greve Geral dos professores: 14, 15 e 16 de março

 

A Esquerda Marxista divulga abaixo a carta da CNTE que convoca a greve geral do magistério para os dias 14,15 e 16 de março. Essa greve é uma importante iniciativa e deve ser apoiada pelo conjunto do movimento sindical. A intransigência tem sido a marca dos governos estaduais e municipais. 
A greve de 3 dias é um bom começo. Se a intransigência prosseguir e o piso não for assegurado há que se pensar em ações de luta mais contundentes, como por exemplo a greve geral do magistério em nível nacional.  
 
 
Carta aberta da CNTE à população
 
Executiva da CNTE
 
 
Greve do magistério ocorrerá como forma de protesto ao descaso de grande parte dos gestores públicos em não garantir educação de qualidade socialmente referenciada para todos (as).
Entre os dias 14 e 16 de março de 2012, as escolas públicas de nível básico, em todo Brasil, paralisarão suas atividades para protestar contra o descaso de grande parte dos gestores públicos em não garantir educação de qualidade socialmente referenciada para todos e todas.
 

Embora o Brasil, nos últimos anos, venha galgando importantes resultados socioeconômicos – já tendo alcançado o posto de 6ª economia do mundo –, a educação continua sendo um entrave para a inclusão de todos os brasileiros e brasileiras no processo de desenvolvimento sustentável.
Cada vez mais, os meios produtivos exigem maior e melhor qualificação profissional, e as relações socioculturais e ambientais, idem. Sendo que é papel da escola pública garantir o acesso e a permanência de todos ao conhecimento e à participação cidadã na vida política, social e econômica do país.
À luz desses objetivos, que defendemos para a escola pública, a pauta da CNTE para a Greve Nacional dos Trabalhadores/as em Educação consiste em:
(i) Ampliar o investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxima década, e exigir a aprovação do novo Plano Nacional de Educação;
(ii) Garantir o cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial profissional nacional à carreira do magistério;
(iii) Implementar a gestão democrática em todas as escolas e os sistemas de ensino, conforme preceitua as normas educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente;
(iv) Impedir a terceirização das funções escolares, sobretudo daquelas desempenhadas pelos funcionários da educação; e
(v) Assegurar outras pautas locais da educação e de seus trabalhadores.
Diante de temas tão importantes para o futuro de nosso país, convidamos a todos e todas para se juntarem à nossa luta, que é por um Brasil mais justo, próspero, soberano e sem desigualdades que impeçam o direito das pessoas à felicidade e, consequentemente, ao bem estar coletivo.
Quanto às atividades da Greve Nacional, as mesmas serão descentralizadas e estarão sob a responsabilidade das 44 entidades filiadas à CNTE. Outros sindicatos da educação, mesmo não filiados à Confederação, também poderão incorporar-se à mobilização e agendar atividades junto aos executivos e parlamentos locais, além daquelas voltadas à comunidade escolar e à população em geral.
Em âmbito nacional, a Greve marcará o início de uma ampla jornada de luta dos trabalhadores por educação pública, gratuita, universal, laica, de qualidade (com equidade), e por valorização profissional, devendo um de seus desdobramentos culminar na denúncia de governadores e prefeitos.
– desrespeitadores da Lei do Piso – à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a outras instituições internacionais, além dos órgãos do Poder Judiciário nacionais.
Certos de contar com a compreensão e o apoio de todos/as, subscrevemos.
Diretoria Executiva da CNTE

2 comentários

  1. Os professores precisam manifestar-se contra o desrespeito que vêm sofrendo. O piso é LEI, então CUMPRA-SE.

  2. MAno eu to la certeza, sabe por que ???

    "O Professooor é meu amigo, Mecheu Com ele mecheu coMIgooooo!!"

    os cars passam uma boa parte de suas vidas do nosso lado, o minimo que temos afzer eh ficar do seu lado nesses momentos…