Dilma privatizadora versão 2.015

Nos debates presidenciais de 2014, para se diferenciar de Aécio, Dilma acusava ele, seu partido e o governo tucano de FHC de “privatizadores”. Justo! Mas, omitia que seu governo, assim como os governos anteriores de Lula, não só nunca anulou nenhuma das privatizações feitas pelos tucanos, como continuou privatizando.

Nos debates presidenciais de 2014, para se diferenciar de Aécio, Dilma acusava ele, seu partido e o governo tucano de FHC de “privatizadores”. Justo! Mas, omitia que seu governo, assim como os governos anteriores de Lula, não só nunca anulou nenhuma das privatizações feitas pelos tucanos, como continuou privatizando.

Agora está vendendo por partes a Petrobras e abriu o capital da CEF. No dia 12 de março, durante um discurso nas obras do “Porto do Futuro” no Rio de Janeiro, anunciou mais “concessões à iniciativa privada”, leia-se: privatizações.

O próprio evento se deu sobre a base da privatização completa do Porto do Rio de Janeiro, que agora terá prorrogado o tempo de concessão às empresas. Dilma anunciou a privatização da Ponte Rio-Niterói e mais 4 rodovias, além de outros portos, hidrovias e ferrovias. O destaque ficou para os aeroportos. Depois de se gabar de já ter privatizado 6 aeroportos em seu último mandato, anunciou agora a privatização dos aeroportos de Porto Alegre, Salvador e Florianópolis.

Em seu discurso, Dilma justifica a onda de privatizações dizendo: “estou obcecada por empregos”. Como assim?! Num primeiro momento, um empreendimento novo, mesmo que da iniciativa privada, pode gerar empregos. Mas, todos sabemos que as empresas privadas buscam combater a tendência à queda de suas taxas de lucro reduzindo capital variável e isso geralmente significa cortar postos de trabalho. Privatização gera desemprego!

Adendo: trechos do anúncio de Dilma de privatização de mais 5 rodovias

“Com isso, a gente quer melhorar a qualidade dos projetos e também garantir que fiquem claras as condições mais adequadas para a formatação de toda a engenharia financeira do projeto e também da engenharia do próprio projeto de estruturação da rodovia”.

“Acredito que, com isso, nós aperfeiçoamos a eficiência, nós garantimos uma gestão adequada, as empresas privadas têm essa capacidade de contribuir com gestão, e principalmente, desses serviços que são associados à obra, que vão fazer gestão de toda rodovia”.

“Queremos empresas fortes tendo seu lucro absolutamente garantido, na medida em que é um lucro justo e uma grande contribuição para o País.”