Breno Altman ataca Luciana Genro: Macaco velho não aprende truque novo

Breno Altman é um stalinista incurável!

Ele está apavorado, afinal está prestes a perder todas as boquinhas. Ele quer dizer algo indizível, então põe na boca de seu amigo secreto esta ignominia. Suas postagens sobre Luciana Genro são uma aula de banditismo stalinista exemplar. Calúnias políticas, ignorância literária, violência pessoal em vez de discussão política, política burguesa, enfim, stalinismo!

“AINDA SOBRE A ENTREVISTA DE LUCIANA GENRO

Segundo um amigo constrangido de se pronunciar em público, o tratamento que deveria ser aplicado a casos como o de Luciana Genro teria sido muito bem definido em 1940”. (Breno Altman em Facebook)

Breno Altman é um stalinista incurável!

Ele está apavorado, afinal está prestes a perder todas as boquinhas. Ele quer dizer algo indizível, então põe na boca de seu amigo secreto esta ignominia. Suas postagens sobre Luciana Genro são uma aula de banditismo stalinista exemplar. Calúnias políticas, ignorância literária, violência pessoal em vez de discussão política, política burguesa, enfim, stalinismo!

Para justificar sua tirada stalinista em relação à Luciana Genro sugerindo que seu caso devia ser resolvido como se resolveu o caso de Trotsky em 1940 ele diz “Nos meus tempos de movimento estudantil, entre os anos 70 e 80, os grupos trotsquistas costumavam celebrar suas vitórias em eleições e assembleias com eufóricos gritos de “Leon, Leon, Leon!”, enaltecendo o sócio-fundador de seu clube.

Os comunistas não deixavam barato e respondiam em alto e bom som: “Ramon, Ramon, Ramon!”, homenageando o agente soviético que liquidou Trotsky no México.

Era puro e divertido rito de enfrentamento simbólico, que quase sempre terminava em risos e cervejas, mesmo que antes ocorresse alguma troca de tapas”.

Mentiroso canalha. Nunca vi confraternização depois de coisas como essa. Os stalinistas eram tratados como pelegos e agentes da burguesia que sustentavam a Arena 2 e o MDB, todos os pelegos, etc. E tratar Trotsky como “sócio-fundador de seu clube”, e os trotskystas como membros de um clube, realmente mostra o que pensa este pobre homem. 

E quando ele diz “comunistas” quer dizer “eu e meus amigos do MR8”, aqueles que atacavam com correntes a oposição metalúrgica de SP para defender Joaquinzão e qualquer pelego.

Aliás, Altman era pelego, já como secundarista. Como secundarista participou do congresso de reconstrução da UBES, em Curitiba, em 1981, como dirigente do MR8, e, portanto, um dos responsáveis por atacar os adversários políticos no congresso com cabos de enxada, etc. Tiveram o troco dado por um muito bem organizado serviço de ordem da OSI e da CS. Eu estava lá e vi o que ele diz que “sempre terminava em risos e cervejas. Eu estava lá e vi os cerca de 25 jovens que acabaram no hospital com costelas, pernas e braços quebrados. Muita cerveja e risada, claro!

Essa é a escola stalinista de falsificação da história. Recomendo a leitura do livro “A revolução desfigurada” de Trotsky, onde todos os adversários de Stálin foram apagados das fotos, dos livros e da história. E quem estava ao vivo e a cores foi apagado na Sibéria. 

Nesse congresso, em 1981, Breno defendia contra qualquer mobilização ou luta contra a ditadura “para não provocar”, era contra a palavra de ordem de “Educação Pública e Gratuita para todos” e contra a “Solidariedade às lutas dos trabalhadores de todo mundo”. Eram juntos com o PCdoB e o PCB, os “reformistas”, os “imobilistas”. Aliás, no Congresso de reconstrução da UNE, em 1979, na Bahia, seu grupelho, o MR8 e seus colegas, já tinham defendido a mesma coisa.

Quando tenta se explicar afirmando que “A líder do PSOL, ao seu modo, tinha gritado “Leon, Leon, Leon”. Ao difundir a piada, meu grito era “Ramon, Ramon, Ramon”, só comprova o que pensa. Segundo seus critérios Luciana teria gritado o nome do “fascista” Trotsky (ela estaria se alinhando com os golpistas no Brasil”, enquanto ele estaria do outro lado com o “revolucionário” Ramón Mercader, o agente assassino de Stálin.

Depois iguala militantes indignados com sua postagem no Facebook com “agressões e mentiras da mesma estirpe dos jovens dourados que partilham a cartilha patenteada por Olavo de Carvalho”. Ou seja, segue em frente reafirmando sua concepção deturpada. 

Esse ignorante político diz que “Andre Bréton, dileto amigo de Trotsky: (teria inventado) o humor negro”. O que só mostra sua ignorância política e literária, além de escrever errado o nome do surrealista (o certo é André Breton). 

Pensando estar sendo espirituoso o medíocre prossegue “… mas cedi à chance de provocação, um dos mais deliciosos quitutes da política”. Sim, provocação é um “quitute” para agentes provocadores, não para revolucionários ou socialistas. Repugnante! Socialistas debatem, não fazem “provocações”. 

Ele afirma “O que não posso aceitar é a tentativa alucinada de apresentar a piada que recontei como incitação ao assassinato de Luciana Genro, ato de misoginia ou gesto de intolerância”. O que seria, então, a intolerância entre a esquerda, se na discussão política se começa a fazer alusão a assassinato, como se isso fosse parte da discussão? 

Esse é um método de gangster político e de gente que crê que tendo ao seu lado o aparato de Estado (ou seus amigos no) pode esmagar toda divergência.

Breno Altman defende o seu “governo democrático e constitucional”! 

Seu governo “democrático” que cometeu estelionato eleitoral, fez Leis Antiterrorismo (que ele gentilmente condena, mas é uma questão menor), espalhou a repressão junto com os governadores de direita, faz prisões preventivas e ataca direitos, conquistas e garantias democráticas abertamente. Mas, sabem porque ele pensa assim? Porque raciocina como um Democrata ou um Republicano dos EUA que decidiram que democracia é só dois mandatos, que democracia é o direito de ganhar eleição e depois passar quatro anos pisoteando o povo e fazendo tudo ao contrário do mandato que recebeu, do que se comprometeu na campanha. Ele pensa que isso é democracia! 

Bem, onde os parlamentos, como na Europa, interrompem o mandato cada vez que o governo não tem mais maioria é o que, então?! Que tipo de regime? 

Ele é incapaz de compreender que se pode ser contra o impeachment sem defender esse governo podre, corrupto e feito para os capitalistas. Foi Lula que disse que nunca os banqueiros ganharam tanto, não foi?!

É o tipo de falsário que invoca Lenin sobre Kerensky e Kornilov para justificar seu engodo e apoiar este governo de inimigos da classe. Lenin foi muito claro e nunca, nunca apoiou Kerensky, mesmo frente ao golpe de Kornilov. Ele e Trotsky organizaram a luta contra Kornilov.

Eis o que disse Lenin “E nem mesmo agora devemos apoiar o governo de Kerenski. Seria falta de princípios. Perguntarão: será que não deveremos lutar contra Kornílov? Certamente que sim! Mas isto não é uma e a mesma coisa; aqui há um limite, que alguns bolcheviques ultrapassam caindo na «política de acordos», deixando-se arrastar pela corrente dos acontecimentos.

Nós combateremos, nós combatemos contra Kornílov, tal como as tropas de Kerenski, mas nós não apoiamos Kerenski, antes desmascaramos a sua fraqueza. E esta é a diferença”. (Carta ao CC do POSDR (b)

Seu pensamento desmoralizado, adaptado ao capitalismo e às instituições burguesas e sua defesa, se expressa inteiro na frase onde afirma, como ignorante do que se passa no mundo, que “Não vivemos em época de guerras e revoluções”.

A época das “guerras e revoluções” é, segundo Lenin, a época do imperialismo. Em que mundo vive Altman? 

Sessenta e cinco guerras regionais sendo travadas no mundo, todas fomentadas, armadas e financiadas pelos bandidos imperialistas de diversos naipes. Sessenta milhões de refugiados no mundo, a maior catástrofe humanitária da história ao lado da 2ª Guerra Mundial. Uma resistência desesperada dos povos em todo o mundo. Não há governo estável. Nas últimas décadas tivemos insurreições e revoluções na América Latina, nas barbas deste míope político. Ou ele não viu os mineiros derrubarem governos e dissolverem as forças armadas e de repressão na Bolívia, a ascensão de Evo Morales, Correa, no Equador, Chávez na Venezuela e mesmo a vitória de Lula à presidência? 

Não viu a ascensão de Syriza, de Podemos, o surgimento de Jeremy Corbyn, na Inglaterra? E mesmo Bernie Sanders, expressão deformada das lutas das massas contra o sistema capitalista, no próprio Estados Unidos?  

Altman vive no mundo dos derrotados, dos que junto com a burguesia e seus lacaios tentam turvar a visão dos trabalhadores e jovens convencendo-os de que não podem e não devem lutar pela revolução e pelo socialismo. Para Breno Altman, a luta pelo socialismo acabou. E ele foi ganho pela farsa de que o capitalismo venceu, que chegamos ao “Fim da história”.

Pensamento típico dos que fazem “jornalismo crítico” no Brasil 247, no Opera Mundi, e outros, jornalismo governista disfarçado.  

Breno, stalinista até a medula, diz que “Os fatos dos anos 40, qualquer que seja o julgamento que deles se faça, pertencem à história e evidentemente não servem para ler os dias atuais”. Não, canalha!

Assassinatos políticos, são assassinatos políticos, e quem não os condena é cúmplice moral de crime contra o proletariado e as liberdades democráticas.

Isso nada tem a ver com a violência revolucionária ou histórica que, para as classes trabalhadoras, não pode e não deve envolver a eliminação de adversários políticos por assassinato realizado por sicários e agentes políticos. Os métodos da revolução são métodos proletários, não os métodos de gângsteres mafiosos.

E termina seu panfleto reafirmando que Luciana Genro “se alinha com o golpismo! ”

Desde que abandonou o MR8 por algo mais rentável ele se acoplou ao seu herói Zé Dirceu e ao aparato do PT. Sua coerência se limita a manter intacto o lixo político que acumulou no cérebro, por décadas, e a continuar apoiando a burguesia que aceitar seu apoio. Nesse momento isso está difícil, mas que ninguém se engane, ele vai tentar. E pode ter chance junto com o PP, o PSD e outros aliados.

Não estou de acordo com a posição de Luciana Genro sobre eleições gerais. Creio que é um erro político ou ao menos um erro de tática. Mas, sua opinião política cabe perfeitamente no debate dentro de um mesmo partido revolucionário e cabe perfeitamente dentro de um movimento operário saudável.

Para os que querem apagar a história relembro os debates dentro do Partido Bolchevique sobre a insurreição de outubro de 1917(Zinoviev e Kamenev), a Paz de Brest-Litovsk (Trotsky, Bukarin, etc.) ou a questão dos sindicatos (Kolontai, Preobrajenski, Trotsky). As diferenças com Bordiga, com os franceses, e outros, na 3ª Internacional. Discussão política deveria ter como objetivo elevar o nível político e teórico dos participantes e conduzir a uma síntese mais elaborada e levando à ação revolucionária.

O que não cabe, não se pode aceitar é o método das seitas ou dos stalinistas que se dedicam a encerrar a discussão com ameaças, calúnias, mentiras e violência. Mas, só o fazem porque são medíocres inúteis, do ponto de vista da revolução, incapazes de travar um debate político honesto.

Minha opinião sobre a situação atual é diferente tanto da Eleições Gerais” quanto a dos defensores de Dilma “Golpe! Golpe! ”.

Devemos mobilizar e combater o impeachment, Cunha e o Congresso, a operação Lava Jato (que não passa de uma operação política de criminalização e que tem como objetivo destruir o PT, a CUT e as outras centrais, os movimentos sociais, os sindicatos, e toda a esquerda), e, sem nenhum apoio a este governo miserável de Dilma, ajudar a erguer a classe trabalhadora por suas próprias reivindicações e interesses, o que é um choque frontal com o Congresso, o Judiciário e o governo Dilma/Lula, abrindo o caminho para uma Assembleia Popular Nacional Constituinte, por um Governo dos Trabalhadores, sem patrões nem generais.

Assim, prefiro que não haja impeachment e que estas frações corruptas e mafiosas, antipovo, continuem se digladiando enquanto trabalhamos para recompor no movimento operário o estrago e a fragmentação que a falência do PT causou. 

Continuo a mesma batalha de quando fundamos o PT e a CUT contra Breno Altman e seus amigos que nos acusavam de divisionistas da frente democrática, de provocadores da ditadura e de tudo o que os stalinistas sempre chamaram os que não se curvavam e continuavam o combate pela revolução e pelo socialismo. Eles continuam iguais e nós também. Eles defendem o regime da propriedade privada dos grandes meios de produção e nós defendemos a revolução e o governo operário e camponês, o socialismo.

Nós já vencemos eles antes. Vamos vencer de novo, porque a roda da história é mais forte que os aparatos contrarrevolucionários. Com Luciana, podemos continuar o debate. Com a lata do lixo, não!