1º de Maio: Construir uma Frente de Esquerda de ação e luta!

Panfleto que a Esquerda Marxista está distribuindo hoje, nos atos de 1º de Maio que ocorrem pelo país

Panfleto que a Esquerda Marxista está distribuindo hoje, nos atos de 1º de Maio que ocorrem pelo país:

Construir uma Frente de Esquerda de ação e luta!

Neste 1º de maio, os trabalhadores se manifestam cada vez mais enfrentados à repressão. Em Baltimore (EUA), milhares de trabalhadores e jovens se revoltam contra a violência policial. É o mesmo drama vivido pelos povos do mundo todo. A polícia serve para proteger os interesses dos ricos e poderosos, não hesitando de usar toda a violência contra os trabalhadores e jovens que lutam.

No Paraná, a PM lança bombas de gás, balas de borracha, canhões de água, spray de pimenta e Pit Bulls contra professores e servidores. Motivo: uma manifestação contra ataques à previdência.

Em Brasília, a Câmara dos Deputados aprova o PL 4330, da terceirização. A MP 665, que reduz direitos do seguro desemprego, abono salarial e outros, foi aprovada na Comissão Especial que trata do tema. Fábricas fecham, várias demitem, o desemprego cresce, principalmente entre os mais jovens.

Em meio a todos esses ataques de governos e patrões, a classe trabalhadora busca a unidade para mobilizar e resistir. Isso é o que vimos nas greves da Volks e da Mercedes, nas greves massivas de professores em vários estados do país, nas manifestações contra o PL 4330.

Pela primeira vez, em muitos anos, são convocados atos de 1º de Maio unificados, com bandeiras de luta contra as terceirizações e contra as MPs 664 e 665.

No entanto, não basta convocar, é preciso organizar e mobilizar na base. A CUT, maior central sindical do país, e os sindicatos de sua base, tem essa responsabilidade. Em seu site, a CUT diz que “A luta para modificar as medidas do ajuste fiscal é uma das bandeiras da CUT desde os primeiros instantes de 2015, e será um dos temas principais das atividades do 1º de Maio deste ano”. Mas o caminho não é “negociar” dentro do Congresso por mudanças nas Medidas

Provisórias, e sim organizar a luta para derrubá-las!

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville, Garuva e Itapoá (SINSEJ), no leste catarinense, dirigido por camaradas da Esquerda Marxista, lançou uma nota após o ataque aos professores em Curitiba, apontando um caminho a ser seguido:

“O Sinsej se coloca ao lado dos professores paranaenses. Apoiamos incondicionalmente sua luta. Lamentamos as feridas e o sangue derramado, mas temos certeza de que não serão em vão. Sobre os restos da praça de guerra vista hoje, os trabalhadores vão se reerguer. E, Brasil afora, numa grande corrente, haveremos de honrar os valorosos combatentes paranaenses. Seu exemplo de garra e coragem dará forças para os servidores joinvilenses, para os professores do estado catarinense e para todos os trabalhadores brasileiros.

Reconquistaremos cada direito usurpado. Arrancaremos nossas reivindicações. Faremos brotar uma nova sociedade, em que histórias como essa ficarão apenas nos livros, porque a exploração capitalista não mais existirá.
Solicitamos a todos os servidores que reservem um tempo em suas atividades durante o dia de amanhã (30/4) para refletir e discutir o ocorrido em seus locais de trabalho. Às vésperas do Dia do Trabalhador, é hora de lembrar que de grandes lutas emergiram todos os direitos que temos hoje. É hora de nossa geração fazer jus à história de nossos antepassados.”

A Esquerda Marxista se soma à luta de todos os trabalhadores em torno de suas bandeiras históricas e convida todos a conhecerem nossa organização e nossa proposta de uma Frente de Esquerda (veja aqui) para enfrentar o momento atual e abrir uma saída política de interesse da classe trabalhadora; uma frente formada por militantes, sindicalistas, grupos, movimentos, coletivos e partidos, que retome o princípio da independência de classe e a bandeira de luta pelo socialismo!

• Abaixo o PL 4330! Se o Congresso aprovar o Brasil tem que parar!
• Abaixo as MPs 664 e 665! Dilma, isso é traição!
• Toda solidariedade aos professores em greve pelo país!
• Estabilidade no emprego para todos os trabalhadores!
• Reajuste mensal dos salários de acordo com a inflação! Por um salário mínimo de acordo com o DIEESE!
• Estatização de toda empresa privatizada, dos bancos, das multinacionais, de toda empresa envolvida em corrupção!
• Contra a redução da maioridade penal!
• Por uma Frente de Esquerda! Viva a luta pelo socialismo!

Esquerda Marxista
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